As forças israelenses atacaram mais uma vez o sul do Líbano, nesta segunda-feira, 23. Segundo o Ministério da Saúde libanês, mais de 274 pessoas morreram e 1.024 ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças.
As preocupações com uma guerra em grande escala aumentam à medida que o Hezbollah declara uma “batalha de acerto de contas” com Israel.
O governo de Netanyahu afirmou ter atingido 300 alvos do grupo libânes. A população de Beirute foi alertada para evacuar áreas próximas aos ataques. O exército israelense declarou que os ataques continuarão, visando enfraquecer o Hezbollah.
Segundo a agência de notícias Reuters, a infraestrutura civil no Líbano foi afetada, com escolas fechadas e casas destruídas. O governo libanês denunciou a ação de Israel como um “plano de destruição”, enquanto o Hezbollah prometeu continuar os ataques até que haja um cessar-fogo em Gaza.
O objetivo de Israel é demonstrar força militar para dissuadir novos ataques e retomar o controle das áreas do norte do país. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e líderes militares prometeram não tolerar mais agressões e garantir a segurança da população.
Histórico do conflito
No domingo, 22, Israel e o Hezbollah também tiveram uma intensa troca de fogo, com aviões de guerra israelenses realizando o bombardeio mais intenso em quase um ano de conflito no sul do Líbano e o Hezbollah disparando foguetes em direção ao norte de Israel.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que os ataques continuariam até que fosse seguro o retorno das pessoas evacuadas no norte –preparando o cenário para um longo conflito, já que o Hezbollah prometeu lutar até um cessar-fogo na guerra de Gaza.
O conflito – que aumentou drasticamente na última semana– tem se intensificado desde que o Hezbollah abriu uma segunda frente contra Israel, dizendo que estava agindo em solidariedade aos palestinos que enfrentavam uma grande ofensiva israelense no sul, em Gaza.
Os militares israelenses disseram que atingiram cerca de 290 alvos no sábado, 21, incluindo milhares de lançadores de foguetes do Hezbollah, e que continuariam atingindo mais alvos.
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(*Com informações da Reuters.)