Entre inúmeros sites e anúncios de produtos na internet, a última sexta-feira de novembro é marcada pela proposta de oferecer promoções ao consumidor. Neste ano, a Black Friday, como é conhecida a data, ocorre no dia 25. Mas, para conseguir comprar aquele produto pesquisado, por um preço justo e sem cair em golpes, a Polícia Civil reuniu as cinco principais práticas utilizadas pelos cibercriminosos na Black Friday.
A primeira prática é comum a diversos golpes na internet e é conhecida como phishing – do inglês, pescar. Nele, o cibercriminoso tenta obter ilegalmente dados para concretizar compras no cartão da vítima. Esses dados são número de identidade, senha e até mesmo o número do cartão. E, por isso, os sites falsos com ofertas tentadoras podem ser a ferramenta para o golpista obter esses dados, digitados pela própria vítima.
O segundo golpe comum nessa época envolve o WhatsApp. Por isso, a Polícia Civil alerta que as ofertas feitas por meio do aplicativo de troca de mensagens devem ser minuciosamente analisadas. Os links, além de poderem ter sido enviados por perfis falsos que utilizam marcas verdadeiras, também servem de isca para que a vítima preencha informações pessoais, como dados bancários e de cartões.
Já o terceiro golpe comum é o do Pix. O alerta é válido tanto para os sites, quanto para aplicativos e redes sociais, já que os cibercriminosos podem se passar por marcas verdadeiras e oferecer ofertas com preços e condições tentadoras para o pagamento. Porém, a chave Pix pertence a um golpista ou a terceiros que são cooptados para participar do golpe, e o valor é repassado ao cibercriminoso.
A quarta prática comum em época de promoção na internet é a da oferta de produtos falsos. Nesse caso, a Polícia Civil orienta que os consumidores verifiquem a autenticidade do site e confiram se realmente é o site verdadeiro da marca. Em paralelo, é preciso verificar o valor médio de mercado do produto em que se tem interesse, já que preços muito abaixo do praticado também podem representar produtos falsos.
Por fim, o quinto golpe também envolve falsificação, mas desta vez do próprio site. Os sites imitam as páginas oficiais das marcas, oferecem produtos com preço baixo, mas são utilizadas para obter dados pessoais e dinheiro, além de não haver entrega do produto. Assim é preciso verificar se há o https no endereço do site e verificar as reclamações em plataformas como o Reclame Aqui; além de confirmar o destinatário do Pix, por exemplo.
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Fonte: SSP/SE