Um dia após ser declarado eleito vereador de Aracaju, com 2.287 votos, o professor e presidente do diretório municipal do PCdoB, Antonio Bittencourt, analisou o resultado das eleições na capital sergipana e diz estar confinante “numa nova vitória” de Edvaldo Nogueira no próximo dia 30 de outubro, no 2º turno.
Vereador Antônio Bittencourt, agradece pela votação. (Foto:Eugênio Barreto/arquivo/Seed)
O candidato vitorioso aponta que, mesmo diante de tantas abstenções, votos nulos e brancos, fato que colocou Aracaju como sendo uma das mais altas no país nesta situação, o 2º turno vai representar uma definição clara de como a população vai apostar no futuro prefeito.
“A cidade quer um gestor qualificado, uma pessoa que não olhe Aracaju como sendo um trampolim político e isso é o que caracteriza a candidatura de Valadares Filho e suas companhias, o grupo Amorim, André Moura e tudo mais. Edvaldo é o tipo preparado, experimentado e gestor aprovado”, diz Bittencourt.
Para ele, o atual deputado federal Valadares Filho tem pouco serviços prestados à comunidade aracajuana, faz a sua breve e anêmica história à sombra do seu pai, senador Antonio Carlos Valadares (PSB), de quem ainda vive “no umbigo político”.
“A eleição de Aracaju não é uma seleção para estagiário. A cidade conheceu bons gestores como Marcelo Déda e Edvaldo Nogueira, João Augusto Gama e outros. Não podemos correr riscos de eleger um estagiário para gestar a cidade com 600 mil habitantes”, diz.
Agradecimentos e Comitês – O presidente do PCdoB agradeceu aos votos recebidos pela população da cidade, que o fez vitorioso, no entanto disse que terá como maior propósito o de fazer um mandato qualificado, ouvindo a população e instalando nos bairros de Aracaju os “comitês da cidadania”, que funcionarão como uma “ouvidoria” para cutucar semanalmente a Prefeitura de Aracaju e suas interlocuções.
“Penso que um mandato só tem sentido se você abrir canais de diálogos entre a população e o poder público. Meu mandato terá essa vocação, de intermediar as aspirações do povo e da cobrança natural que se faz à PMA no dia a dia, seja nos rádios e na imprensa ou por meio dos comitês da cidadania”, aponta o vereador eleito.
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Da Assessoria de Imprensa
