A frase é do jornalista Cláudio Nunes que entende que pelos nomes dos maiores partidos e que têm chances reais de vitória Sergipe não terá uma mudança significativa no governo nas eleições deste ano.
Os principais nomes, Belivaldo da situação e os senadores Amorim e Valadares não representam mudanças. Já André Moura, se entrar na majoritária para disputar o governo ou o Senado é entregar de mãos beijada a continuidade do governo da situação. André, além do alto índice de rejeição de Temer e dele, tem processos de todos os tipos e para todos os gostos.
A simples presença de André Moura na chapa majoritária tira o discurso da oposição de seriedade, combate a corrupção e de transparência pública.
Com Belivaldo, Amorim , André ou Valadares, 90% dos cargos que estão aí continuarão no mesmo lugar. Só sobra para a chamada “arraia-miúda” que briga pelas redes sociais e nas ruas. A maior parte é indicada por lideranças políticas que apoiam um nome para o governo, mas um deputado federal ou estadual do outro lado. Ou seja, quem ganhar ele terá a quem recorrer no pedido para manter seus cargos e manter seu esquema de poder.
Dos que “correm por fora,” que são citados nas pesquisas como Valadares Filho e Dr. Emerson também são dúvidas. Valadares Fiho teria coragem de romper com esse esquema que se perpetua e até Déda tentou timidamente e depois se rendeu? Já Dr. Emerson da Rede está tentando uma aliança com o PV, que apoia Temer e tem como liderança forte Sarney Filho, hoje ministro. Sem falar do senador Rodolfo Rodrigues qe tem discurso de oposição em Brasília, mas no Macapá (AP) fez acordo com o DEM para manter um aliado na prefeitura.
Mudam-se os nomes mais o reisado é o mesmo.
Por isso Claudio Nunes entende que a eleição 2018 não trará novidade para o necessitado e apático Estado de Sergipe. A nau continuará sem rumo, com um novo tripulante no leme, mas sem destino e planejamento para o futuro de Sergipe.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram