O SINTRASE realizou na manhã desta sexta, 20, junto à categoria de Nossa Senhora de Aparecida, um ato de protesto que visou reivindicar a atualização do salário base de vários trabalhadores do quadro municipal que se encontram abaixo do valor mínimo nacional. Os servidores, que se reuniram em frente à sede da prefeitura, também pedem a regulamentação das concessões das licenças-prêmio. A mobilização contou com o apoio da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-SE).
Segundo a categoria, o salário base de cerca de 22 servidores – que corresponde a 10% do quadro – está muito defasado, contabilizando um pagamento salarial em torno dos 636,00 reais. Eles recebem ‘penduricalhos’ para completar até o mínimo nacional, mas precisamos que o (salário) base esteja de acordo com a lei (que prevê o mínimo em 937,00)”, afirmou o presidente do SINTRASE, Diego Araujo.
Ainda no início do ato público, a equipe diretiva do sindicato foi recepcionada, pela primeira vez, pela prefeita do município, Verônica Santos (Vera). A gestora explicou que já havia solicitado à sua equipe de governo um estudo de impacto da atualização do salário base. O documento está previsto para ser entregue na próxima quinta, 27. “Fechamos um comum acordo que no dia 27 uma reunião será agendada com o SINTRASE, para que tenhamos acesso ao estudo de impacto financeiro do município e possamos discutir a regulamentação salarial desses servidores”, disse o presidente.
Sobre as licenças-prêmio, a diretora sindical Elma Andrade propôs a criação de um calendário para que haja uma organização nas concessões. “A prefeitura afirma que não dispões de recursos para possibilitar todas as licenças, até por declarar que há déficit de servidores no município, mas a prefeita deixou claro que pode haver uma negociação. Apresentaremos uma proposta na reunião que será marcada na próxima semana, assim que tivermos com os números do estudo em mãos”, afirmou.
A confecção de um plano de cargos e salários também foi pauta de reivindicação discutida no encontro. “Após solucionarmos o salário base e reorganizarmos as licenças-prêmio, a próxima etapa será a discussão sobre viabilidade da implantação de um plano de carreira para a categoria”, disse o presidente. “O ato foi bastante proveitoso, já que o canal de negociação foi aberto e não houve recusa, por parte da prefeitura, em nos receber; problema este que costuma ser comum em várias prefeituras. A cobrança do SINTRASE vai girar em torno, neste momento, da apresentação do estudo de impacto financeiro, para que possamos discutir propostas e tomar providências no início do próximo mês”, finalizou Diego.
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Ascom/Sintrase