A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de três marcas de “café fake” que continham matéria prima imprópria para consumo humano. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 2.

As bebidas sabor café das marcas Pingo Preto, Melissa e Master Blends foram proibidas de serem comercializadas – Foto: Reprodução /Terra
Segundo a agência, análises do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostraram que os produtos das três marcas estavam contaminados com ocratoxina A, uma toxicina danosa aos rins. Além disso, foram encontradas outras matérias estranhas e impurezas.
A descrição dos produtos também estaria induzindo o consumidor ao erro. De acordo com a Anvisa, as marcas diziam que o café vendido era feito com “polpa de café e café torrado e moído, mas constituindo-se de café arábica grão cru submetido à torra”, que seria inferior.
Os produtos também eram vendidos como “pó para o preparo de bebida sabor café”. Para a Anvisa, “a denominação constante no rótulo pode causar erro e confusão em relação à natureza do produto, uma vez que esse deve ser enquadrado como café”.
“Também foi verificada a contaminação no produto acabado, indicando falhas nas boas práticas de fabricação no processo de seleção de matérias primas, de produção e de controle de qualidade do produto acabado”, diz a agência na descrição do que motivou a proibição das três marcas.
Veja quais são os produtos proibidos pela Anvisa:
Pó para o preparo de bebida sabor café da empresa Master Blends (CNPJ: 71993380000150);
Pó para preparo de bebidas sabor café tradicional da marca Melissa, produzida pela D M Alimentos (CNPJ: 05480948000105);
Pó para preparo de bebidas sabor café preto da marca Pingo Preto, produzido pela Jurerê Caffe Comércio de Alimentos (CNPJ: 00214257000146).
O Terra entrou em contato com as três empresas vinculadas às marcas, em busca de um posicionamento sobre a proibição, mas não obteve retorno. O espaço permanece aberto.
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Fonte: Redação Terra