Amigos e familiares do jovem Tayrone Rodiney, 26 anos, vítima de latrocínio durante a Prada Gay, estiveram presentes no velório do jovem na manhã desta segunda-feira (31), para dar o último adeus.
Abatido, o pai, José Francisco Ribeiro, relembra como o filho era apegado à família. “Ele tinha um filhinho recém-nascido, tinha uma família, era muito carinhoso. Para mim, sempre foi um filho muito harmônico, um rapaz que ficou adulto, mas que sempre permaneceu como criança. Morava perto de mim, e quando trabalhava fora de Aracaju me ligava muitas vezes por dia. Eu não sei porque isso foi acontecer justamente com ele”.
Vitor Hugo, primo da vítima, estava no local do crime e acompanhou a fatalidade. “Nós estávamos perto do Corpo de Bombeiros, ali próximo ao começo da Passarela do Caranguejo. Meu primo foi abordado por um rapaz que puxou a corrente dele, e no impulso, Thayrone brigando com o assaltante e depois saiu correndo. Nisso, o rapaz correu atrás dele, e quando eu vi, já tinham esfaqueado ele. A facada pegou bem no pulmão. O Samu chegou e disse que foi fatal, disse que ele perdeu muito sangue, e infelizmente ele faleceu”, conta.
O amigo do jovem, Djenal Nunes, conta como recebeu a notícia da morte do jovem e cobra mais segurança. “Foi um amigo que me avisou, perguntou se eu conhecia e foi um impacto quando eu soube. Uma situação muito difícil, foi de uma forma inesperada. Nós precisamos acabar com essa impunidade. Prende um sujeito desse agora, e logo depois, soltam. Precisamos ter um código penal mais atualizados e rever essa questão das leis. Precisamos de segurança”, afirma.
O sepultamento do jovem acontecerá às 16h, no cemitério Santa Izabel.
Com informações do A8SE.COM