Troco feijão por lote, feijão sendo transportado em carro-forte, um caroço de feijão dentro de uma caixinha de joias, financiamento de feijão na Caixa Econômica. Esses foram temas de alguns dos memes que tomaram as redes sociais depois da alta que elevou o preço do produto.
O valor do feijão nas prateleiras dos supermercados tem chamado atenção e está fazendo muito consumidor mudar o cardápio. O produto segue em alta e já passa de R$ 10,00 em alguns estados.
Pesquisa do Dieese, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, aponta que, em maio, o feijão teve aumento em 24 capitais brasileiras.
Em Palmas, no Tocantins, e na capital mineira Belo Horizonte o feijão carioquinha aumentou mais de 13%, mês passado. Palmas e Rio Branco (AC) são as capitais onde o feijão registrou preço mais caro, sendo vendido a mais de R$ 7,00.
As projeções não são boas. De acordo com o técnico do Dieese Paulo Corrêa, em São Luís (MA), o produto, que foi vendido em maio por um preço médio de R$ 6,50, em junho, deve bater os R$ 14. Um aumento de mais de 100%.
Charles Macêdo, dono do supermercado União, em Palmas, lembra que o feijão carioquinha é vendido hoje por um preço bem superior ao praticado há um mês, quando o produto era registrado no caixa por R$ 5,99.
O comerciante afirma que por causa do preço alto as vendas do produto caíram pela metade.
De acordo com o Dieese, a redução de oferta do grão e o clima desfavorável elevaram o preço do feijão carioquinha.
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Informações da Agência Brasil