247 – O ex-deputado federal Almeida Lima (PMDB), atual presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), sugere, em texto, publicado na tarde desta terça-feira (28), no Facebook, que o PSB, partido do senador Valadares e do deputado federal Valadares Filho, deve retirar a sua pré-candidatura a prefeito da capital, em nome da unidade e para ampliar o arco de aliança em prol da chapa Edvaldo Nogueira (PC do B) e Eliane Aquino (PT), para derrotar o prefeito João Alves Filho (DEM) na corrida eleitoral em Aracaju.
“Jackson Barreto tomou a decisão correta ao indicar Edvaldo e Eliane como seus candidatos a prefeito e a vice. Não que Zezinho Sobral não fosse um bom nome, mas essa não era a questão. Ao líder maior cumpria a missão de manter unida a aliança de partidos construída nos idos de 1994 e que, ao longo desses anos, tem se mostrado benéfica para o povo sergipano, sendo essa a razão maior para a sua manutenção.
Por isso Jackson acertou em cheio. Foi sensato ao abrir mão da indicação de um nome do seu partido, o PMDB, e amigo pessoal. Foi sensível ao entender que o PMDB já exerce o cargo majoritário de governador do estado, que o PSB do Senador Valadares exerce dois cargos majoritários, o de senador e o de vice, estando de fora dos cargos majoritários, apenas, o PCdoB e o PT, além de outros partidos desse arco de alianças”, disse.
Neste contexto, ao falar da gestão do prefeito João Alves Filho, ele a define como “a lástima” que precisa escafeder-se. Por isso, o ex-deputado diz que “o momento exige que a aliança do PMDB, PSB, PCdoB e PT, além de outros partidos, permaneça viva”. “Nesse momento não há vaga para oportunista, para quem pensa somente em si e que exige tudo para si e para os seus. O Senador Valadares precisa repensar como deseja ser registrado pela e para a história. A tela, em branco, está posta”, ressalta.
Abaixo o texto na íntegra:
Valadares, a tela, em branco, está posta
Jackson Barreto tomou a decisão correta ao indicar Edvaldo e Eliane como seus candidatos a prefeito e a vice. Não que Zezinho Sobral não fosse um bom nome, mas essa não era a questão. Ao líder maior cumpria a missão de manter unida a aliança de partidos construída nos idos de 1994 e que, ao longo desses anos, tem se mostrado benéfica para o povo sergipano, sendo essa a razão maior para a sua manutenção.
Por isso Jackson acertou em cheio. Essa decisão demonstra a sua dimensão de grande líder. Foi sensato ao abrir mão da indicação de um nome do seu partido, o PMDB, e amigo pessoal. Foi sensível ao entender que o PMDB já exerce o cargo majoritário de governador do estado, que o PSB do Senador Valadares exerce dois cargos majoritários, o de senador e o de vice, estando de fora dos cargos majoritários, apenas, o PCdoB e o PT, além de outros partidos desse arco de alianças.
A maestria do Governador Jackson Barreto o torna um ser político diferenciado do senso comum. É a postura do líder que agrega, que torna maiúscula a prática política, que eleva os projetos coletivos, enquanto sufoca os interesses pessoais e subalternos.
Aracaju experimentou avanços consideráveis ao longo de mais de duas décadas com prefeitos progressistas. Agora com João Alves ela esbarrou no tempo em alguns aspectos, e em outros, ela retrocedeu. É necessário que a lástima escafeda-se. Sempre disse que Aracaju merece o melhor.
Portanto, o momento exige que a aliança do PMDB, PSB, PCdoB e PT, além de outros partidos, permaneça viva. A história se fará presente registrando os atos de grandeza e cobrará caro daqueles que não exercerem a generosidade com a cidade e o nosso povo.
Nesse momento não há vaga para oportunista, para quem pensa somente em si e que exige tudo para si e para os seus. O Senador Valadares precisa repensar como deseja ser registrado pela e para a história. A tela, em branco, está posta.
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Matéria extraída do Portal Agência Sergipe 247 de Noticias.