O Agosto Dourado é uma campanha que incentiva o aleitamento materno, uma forma de proteção mais econômica e eficaz contra a mortalidade infantil, protegendo as crianças de diarreias, infecções respiratórias, alergias, entre outras doenças. A Organização Mundial da Saúde orienta que seja exclusivo até o sexto mês de vida.
Porém, Dra. Paula Saab, Médica Mastologista, integrante da Comissão de Políticas Públicas e de Imagem, da Sociedade Brasileira de Mastologia, traz uma reflexão importante para a campanha. “Nenhuma mãe é menos mãe porque não conseguiu amamentar um filho (a), é importante conscientizarmos sobre o aleitamento, mas não podemos esquecer das mulheres que não conseguem realizar essa ação”, explica.
Segundo a mastologista, muitas mulheres chegam ao seu consultório se sentindo tristes e culpadas. “Inúmeras mulheres não vão conseguir completar o sexto mês, muitas delas não vão conseguir prosseguir com a amamentação exclusiva, por inúmeros motivos inerentes a própria mulher, ao trabalho, condição social, pega do bebê, entre outros fatores, e isso precisa ser naturalizado, portanto sugiro, para as famílias que essa mulher que está com esse tipo de dificuldade, tenha uma rede de apoio, para que ela não possa desencadear problemas na saúde mental, por exemplo”, destaca.
Vale ressaltar que há outras alternativas. “Mulheres que não conseguem amamentar, também têm outras opções saudáveis para os seus bebês, por isso o acompanhamento médico nos pós-parto é essencial para que elas sejam devidamente orientadas“, finaliza.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram
Por Rodrigo Alves, Jornalista, Assessor de Imprensa.