Os agentes comunitários de saúde (ACS) e de combate às endemias (ACE) de São Cristóvão realizaram nesta sexta-feira (31), terceiro dia de greve, uma manifestação e uma panfletagem na frente da entrada da Universidade Federal de Sergipe (UFS), esclarecendo a sociedade o motivo da greve, que é a cobrança por parte da prefeitura municipal do pagamento do piso nacional de R$ 1.014, conforme Lei Federal desde junto deste ano, mas que atualmente paga somente R$ 750,00.
“Nós nos reunimos na quarta-feira com o secretário municipal de Saúde, que afirmou que o pagamento do piso seria feito a partir de janeiro do próximo ano, juntamente com o retroativo, mas em contrapartida ressaltamos que queríamos que essa declaração fosse formal através de um documento”, explicou Augusto Couto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa).
Com a continuidade da greve, muitos serviços estão parados como as visitas domiciliares nas quais os ACS e ACE fazem o acolhimento das informações dos moradores, além da organização dos cartões das gestantes, a verificação das larvas dos mosquitos nas casas, por exemplo. “O próprio gestor reconheceu a preocupação que o campo está desassistido, mas a culpa não é dos agentes, mas da prefeitura de São Cristóvão”, ressalta o presidente, ratificando que existe uma verba federal específica para pagamento dos agentes.
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Da Assessoria de Imprensa do Sintasa