O vereador Agamenon Sobral (PHS), em seu discurso no plenário da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), nesta quarta-feira (1º), criticou a exploração do Forró Caju, por parte da empresa Theo Produções e Eventos. De acordo com o parlamentar, é inadmissível uma empresa de grande porte não ter nenhum ônus enquanto os ambulantes que irão comercializar, no mesmo espaço, tenham que pagar taxas à Prefeitura de Aracaju.
“(O secretário de Comunicação) Carlos Batalha, ontem fez uma explanação aqui, neste plenário, sobre o Forró Caju e me surpreendi quando ele disse que o empresário Theo Santana não pagou nada à Prefeitura para organizar o evento”, afirmou. Agamenon revelou que achou estranho, pois em conversa com o empresário, ele o informou que pagou um R$ 1,2 milhão à Prefeitura de Aracaju.
“Enquanto os pequenos comerciantes que pretendem comercializar no mesmo espaço, precisam para uma taxa. Sabemos que o município vem passando por dificuldades financeiras e essa seria uma oportunidade de arrecadar fundos”, justificou Agamenon.
Agamenon falou que deu entrada, através de ofício, no Ministério Público de Sergipe para que os representantes do órgão se posicione sobre a situação. “Eu não aceito que seja feita dessa forma. Não é admissível que o município coloque suas empresas para trabalhar de graça para esse empresário que só está pensando em botar o dinheiro no bolso. Quero saber quais empresas participarão dessa licitação, porque isso me cheira a falcatrua”, disse o parlamentar.
Médicos do Samu
Ainda em seu discurso, Agamenon denunciou 15 médicos do Município de Aracaju, lotados no SAMU, que segundo informações recebidas por ele, não estão comparecendo ao trabalho. “Isso é inadmissível e, por isso, vou oficializar na Secretaria da Saúde de Aracaju pra saber porque esses médicos, que são muito bem remunerados, estão recebendo e não comparecem ao trabalho”, disse Sobral.
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Da Assessoria de Imprenssa