O 2º Tribunal do Júri da 8ª Vara Criminal de Sergipe absolveu na manhã desta terça-feira (26) o réu Alexandre de Jesus Santos, de 25 anos. Ele era acusado da morte de José Renato Teixeira no Bairro Santa Maria, em Aracaju.
O crime aconteceu no dia 4 de junho do ano passado, quando Renato, que tinha 44 anos estava a caminho do trabalho e foi atacado por alguns homens aramados. Investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Policia (DHPP) haviam apontado a participação de Alexandre no crime.
O Ministério Público o denunciou pelos crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e corrupção de menores. A juíza Soraia Gonçalves de Melo ficou imbuída de conduzir o julgamento.
Segundo o defensor público Vinicius Menezes, responsável pela defesa de Alexandre, faltavam provas suficientes para condenar o réu. “A linha de defesa foi apenas sustentar de fato que a prova produzida dizia justamente que o réu não estava no local do fato no momento de crime, ou seja, não poderia ter sido ele”, comentou.
A falta de provas realmente foi decisiva na absolvição feita pelo júri que avaliou o caso. O promotor Flaviano Almeida, responsável pela acusação, reconheceu que faltavam evidencias suficientes para a condenação. “Isso não quer dizer que ele seja inocente. Não prova nem que foi nem que não foi. Há suspeitas do envolvimento dele. Porém, a gente não conseguiu ultrapassar dessas suspeitas. Para condenar, precisamos ultrapassar as suspeitas”, disse o promotor.
Alexandre já cumpriu pena por roubo anteriormente. Apesar de ser absolvido nesta terça, ele continua detido uma vez que ainda responde por outro homicídio na 5ª Vara Criminal.
A família do acusado acompanhou de perto o julgamento e ficou bastante satisfeita com a absolvição. Wagna de Jesus Vieira, tia de Alexandre, disse que espera novas vitórias nos próximos julgamentos. “Ele é inocente. Sabemos que não foi ele quem cometeu esses crimes. Estamos muito contentes com o resultado de hoje e vamos esperar que ele também seja inocentado nos demais”, disse Wagna.
Com informações do G1SE