O Centro Comercial de Aracaju tem enfrentado uma crescente questão relacionada à presença de vendedores ambulantes. Diariamente, ruas e calçadas são ocupadas por carrinhos e barracas dos mais variados produtos, gerando impactos no trânsito, fluxo de pessoas e no comércio local. Para a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) é preciso encontrar uma solução eficaz para este problema.
Maurício Vasconcelos, presidente da entidade, enfatiza a necessidade de tratar esse tema com seriedade, afinal, é um problema que traz prejuízos para a região do Centro. “A gente vê as frentes de loja completamente tomadas por ambulantes e isso prejudica muito o dia a dia do comércio. Ao ocuparem as ruas atrapalham o tráfego de veículos e, nas calçadas, impedem os pedestres de transitar sem problemas. Isso afasta os consumidores”, alertou.
A situação mais grave é observada em uma das principais áreas turísticas da Capital, que é a região dos mercados. São mais de 50 vendedores com carrinhos de frutas ocupando espaços diariamente na Rua José do Prado Franco e na Rua Santa Rosa, trazendo transtornos para cerca de 70 estabelecimentos comerciais. Para a Acese, o ideal é que a Prefeitura organize um local para realocar esses ambulantes.
“Isso precisa ser encarado de uma forma séria e com a intenção de realmente resolver o problema. A gente sabe que existe a economia informal, que são pessoas que precisam continuar trabalhando e não podemos ignorar isso. É preciso ter um olhar para essa situação. Encontrar um local pra que eles possam continuar comercializando seus produtos sem atrapalhar a população e os lojistas”, comentou Maurício.
Revitalização do Centro
Além da questão dos ambulantes, a Acese está estudando soluções mais amplas para a região do Centro Comercial. Maurício Vasconcelos revela que a entidade está elaborando um trabalho abrangente, uma proposta de revitalização, que será apresentada tanto ao setor privado quanto ao setor público no sentido de valorizar e tornar mais atrativa a região central. A expectativa é mostrar esse trabalho em breve.
“Queremos mostrar as potencialidades do Centro e as necessidades que precisam ser vistas com mais urgência. Vamos nos espelhar nas melhores experiências em cidades como Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife – lugares que investiram e que estão vendo suas regiões centrais se desenvolverem. Em breve, vamos colocar esse estudo à disposição tanto do Poder Público como da iniciativa privada”, finalizou Maurício.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram
Fonte: ascom/Acese