*Por Cícero Mendes
Pastor Heleno Silva (PRB) nunca escondeu de ninguém seu sonho de ser prefeito de Canindé do São Francisco. E conseguiu realizá-lo. Sonho suado, conquistado, principalmente, pela esperança do povo em dias melhores. Venceu o grupo político que estava no poder, contrariando quase que todas as previsões. Com uma arrecadação que supera os R$ 14 milhões por mês, o prefeito parece que ainda não conseguiu imprimir o tão esperado “governo do povo”. De Canindé, as notícias que chegam não são boas.
Há todo o tipo de reclamação, de insatisfação e até mesmo de arrependimento, o que não é bom, principalmente para quem se elegeu pedindo a extrema confiança do povo. Adeval Marques, da Revista Canindé, está construindo um termômetro político da gestão do pastor nesses 100 dias. Está ouvindo comerciantes, feirantes, donos de bares, restaurantes, pessoas com certa posição social, populares, profissionais de várias áreas, mototaxistas e até estudantes.
O resultado, segundo ele, servirá como base de estudo para um artigo que será publicado em breve. Através das redes sociais, Marques está disponibilizando um e-mail para que a população possa se expressar, mas os que estão sendo veiculados, já demonstram o grau elevado de insatisfação com o gestor. Por aqui, a história de andar de avião, mesmo que num teco-teco, não colou muito.
Até porque, Pastor Heleno, que sempre foi um político “pé no chão”, não precisou de avião para pedir votos, e por que só agora, depois de eleito, é que inventou sobrevoar o município? Será que é para não ouvir as cobranças dos moradores? Além disso, o prefeito precisa ser mais ágil nas respostas.
Desde a semana passada que o radialista Gilmar Carvalho avisa que irá denunciar a licitação da merenda escolar em Canindé do São Francisco. Já são mais de cinco dias e até agora não chegou uma linha sequer de esclarecimentos por parte da assessoria do prefeito.
Falta de comunicação não ajuda em nada a gestão. Pastor Heleno deve, o quanto antes, revisar sua atuação político-administrativa em Canindé. Ainda há tempo, até porque sua administração está apenas começando. O sinal amarelo já está aceso.
“Cícero Mendes, jornalista e publicitário