Usina Termoelétrica (UTE) Porto de Sergipe I foi destaque na Revista Galileu desta semana. A publicação ressalta que o empreendimento diversificará a matriz energética do país, baseada em hidrelétricas e com risco de apagões por conta da seca. Com capacidade de gerar até 1.516 MW de energia, a usina pode atender 15% da demanda por energia no Nordeste.
Maior investimento privado já realizado em Sergipe, orçado em R$ 5 bilhões, a Usina Termoelétrica (UTE) Porto de Sergipe I foi destaque na Revista Galileu desta semana. A publicação ressalta que o empreendimento diversificará a matriz energética do país, baseada em hidrelétricas e com risco de apagões por conta da seca. Com capacidade de gerar até 1.516 MW de energia, a usina pode atender 15% da demanda por energia no Nordeste.
A Porto de Sergipe I é o primeiro projeto entre os demais previstos para o Complexo de Geração de Energia Governador Marcelo Déda, localizado na Barra dos Coqueiros. Todo o complexo poderá gerar 3 mil megawatts de energia. A previsão é que as obras durem 36 meses, gerando 1.700 empregos diretos e indiretos neste período, para estar em plena operação em janeiro de 2020.
Gerando energia a partir do gás natural, a termoelétrica vai promover o fortalecimento do Porto de Sergipe, por onde será feita a importação do gás, além de ser atração para novos investimentos. A UTE integra também um navio estação de regaseificação. Todo o projeto contou com o apoio da gestão estadual, por meio do Plano Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI).
A revista Galileu ressalta que a termoelétrica pode fazer diferença do ponto de vista ambiental. Embora seja uma fonte fóssil, o GNL é uma opção muito mais limpa que o diesel e o carvão, usados hoje em dezenas de termelétricas no País. “A nova usina traz a chance de aposentar termelétricas antigas, mais poluentes. Com GNL, temos 90% menos emissões, se comparado com as termelétricas a diesel”, afirmou o diretor executivo da GE Power, grupo empresarial responsável pelo investimento, Daniel Meniuk, ao periódico. Segundo ele, as termelétricas funcionam como um sistema de backup para as fontes de energia renováveis – como eólica e solar. “Como essas fontes passam por variações sazonais, as termelétricas ajudam a equalizar a produção de forma confiável”, disse Meniuk, reforçando que apostar na diversidade é a melhor estratégia para o grid.
Porto de Sergipe I
Em setembro deste ano, o governador Jackson Barreto, o presidente da GG Power – joint venture formada pela britânica LNG Power Limited, uma subsidiária da Golar LNG Limited e a GenPower Participações S.A. -, Marcos Grecco e demais investidores lançaram, por meio da Celse, a pedra fundamental da Usina Termoelétrica (UTE) Porto de Sergipe , primeiro projeto, entre os demais previstos para o Complexo de Geração de Energia Governador Marcelo Déda. Esse é o maior investimento privado já realizado em Sergipe, orçado em R$ 5 bilhões. A previsão é que as obras durem 36 meses, gerando 1.700 empregos diretos e indiretos neste período, para estar em plena operação em janeiro de 2020.
Já o complexo Complexo de Geração de Energia Governador Marcelo Déda, que prevê a implantação de mais duas usinas de geração termoelétrica: UTE Marcelo Déda e UTE Laranjeiras, poderá gerar até 3 mil megawatts de energia.
As UTEs Marcelo Déda e Laranjeiras serão ofertadas nos próximos leilões de energia realizados pela Agência Nacional de energia Elétrica (Aneel) e pela estatal Empresa Brasileira de Pesquisa Energética (EPE). O complexo já possui licença prévia, expedida pela Adema, para instalação.
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