Após conversar com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em Sergipe (DNIT/SE), Alexandre Monteiro da Cunha, na manhã desta segunda-feira (21), a senadora Maria do Carmo Alves (DEM) apelou ao ministro dos Transportes, Maurício Quintella no sentido de dar celeridade à conclusão da obra da BR 101, iniciada há cinco anos.
Maria do Carmo conversa com representante do DNIT e apela a ministro pela conclusão da obra da BR-101. (Foto: ascom)
“Eu telefonei ao superintendente do DNIT para saber se ele tinha informação a respeito da retomada da obra, considerando os gravíssimos acidentes que têm acontecido nessa Rodovia, vitimando famílias inteiras. O que o superintendente me disse é que a previsão é lá para o ano que vem, mas, diante de tantos desastres, já não podemos mais esperar”, afirmou a democrata, ressaltando que se faz necessária a intervenção urgente para que a obra seja concluída o mais breve possível.
Maria do Carmo destacou a insegurança enfrentada por condutores e pedestres que circulam pela 101. Além da mal sinalizada, de acordo com Maria, em muitos trechos não há, sequer, acostamento. “Essas péssimas condições vulnerabiliza o cidadão, que contribui pagando os seus impostos”, disse, ao cobrar prioridade, “pois não podemos mais assistir aos sergipanos morrendo em nossas estradas, como ocorreu na semana passada com aqueles cidadãos de Propriá”
A democrata afirmou ser nítida a diferença entre os trechos parados da duplicação da BR 101 até Própria (SE) e a faixa já duplicada no Estado de Alagoas. “São situações bem diferentes. No vizinho Estado de Alagoas está tudo bem sinalizado, estrada em excelente condição. Já a parte de Sergipe, completamente, esquecida”, frisou.
Trânsito que mata – Para a senadora, essa morosidade em concluir a obra, no trecho que corta o Estado de Sergipe, tem trazido consequências graves e só contribui para um cenário que já é bastante caótico, levando o Brasil a ocupar o quinto lugar em mortes por acidentes de trânsito. “Centenas de pessoas morrem diariamente, principalmente, nas rodovias federais. Dados do próprio Ministério da Saúde apontam que a cada ano, 45 mil pessoas perdem suas vidas nas estradas brasileiras”, destacou Maria do Carmo.
No seu entender, se houvessem as condições devidas, muitas vidas seriam poupadas. “Por isso, faço um apelo ao ministro para que ele priorize essa obra para que mais cidadãos, especialmente sergipanos, não sejam obrigados a enterrar seus entes queridos, vitimados de forma tão trágica e repentina”.
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Ascom/Senadora
