Era o dia do acesso à Primeira Divisão. Toda a delegação cruz-maltina, contando com dirigentes do alto escalão, viajou a Santa Catarina para presenciar o momento esperado em toda a temporada. Se o Vasco vencesse o Criciúma, já estaria garantido na Série A de 2017. Não foi o que aconteceu. Fazendo jus ao segundo semestre modorrento, a equipe de Jorginho não teve boa atuação no Heriberto Hülse e foi derrotada pelo adversário, que já não tem nenhuma pretensão na tabela, por 1 a 0.
Agora, o Vasco está na quarta colocação da tabela e precisa vencer o Ceará na 38ª e última rodada para não depender de outros resultados e subir à Série A. Para o Criciúma, nada muda: ocupa o nono lugar e não tem chances de classificação ou rebaixamento. A equipe catarinense enfrenta o Paysandu, no Curuzu, em Belém, sexta-feira (25), às 20h30 (de Brasília). O jogo do Cruz-Maltino acontecerá em São Januário, no Rio de Janeiro, sábado (26), às 17h30 (de Brasília).
PRIMEIRO TEMPO
No início do primeiro tempo, o Vasco parecia disposto a assustar o Criciúma. Nenê sofreu falta na entrada da área, e Andrezinho fez cobrança com efeito na trave. Logo depois, o meia novamente arriscou, para defesa de Luiz. Thalles teve as duas principais chances, mas perdeu ambas, com finalizações sem força.
No lado da equipe catarinense, Roberto fez boa jogada após saída errada do Cruz-Maltino, invadiu a área e chutou para fora, quase marcando o primeiro gol do jogo. Ianson também teve sua oportunidade, ao receber cruzamento e cabecear, obrigando Martín Silva a se esticar e defender no alto. Apesar desses lances de perigo, faltou emoção à primeira etapa e organização na parte criativa, principalmente na do Vasco.
SEGUNDO TEMPO
Se faltava emoção, o começo do segundo tempo tratou de resolver isso. Aos sete minutos, Roberto tentou invadir a área pela esquerda, e Diguinho esticou a perna direto no corpo do adversário, provocando a queda. Pênalti bem marcado pelo árbitro e convertido com tranquilidade pelo próprio Roberto. Jorginho, que já havia substituído Bruno Gallo por Yago Pikachu, fez outra mudança: Éderson no lugar de Julio Cesar; Pikachu, que antes era para compor o meio, assumiu a lateral esquerda.
Nenê cobrou falta da entrada da área com chute venenoso, e Luiz fez grande defesa. Thalles também arriscou, forte, mas para fora. A tensão dos vascaínos era visível. Em cobrança de escanteio, Madson desviou, e Rodrigo mandou de cabeça no travessão, para desespero da equipe carioca. No fim, Roberto saiu em contra-ataque, e Luan deu um carrinho por trás, dentro da área. Pênalti de novo. Novamente, o jogador do Criciúma cobrou, mas desta vez foi fraco, e Martín Silva defendeu.
TRÊS MINUTOS
Esse foi o tempo que Éderson ficou em campo no Heriberto Hülse. O atacante, que entrou no lugar de Julio Cesar, sentiu dores após sua primeira participação no jogo. Depois, ficou caído no gramado, sem condições de correr. Não teve jeito. Jorginho teve que colocar Junior Dutra e perdeu sua última substituição em momento dramático do Vasco na partida.
VILÃO CRUZ-MALTINO
Diguinho terminou o jogo como o vilão do Vasco. Isso porque cometeu, em cima de Roberto, o pênalti que deu a vitória ao Criciúma. Levantou a perna direto no corpo do adversário. Sem sombra de dúvidas para o árbitro.
ANIMADO
Roberto foi o nome do Criciúma na partida. Além de perturbar a defesa vascaína, sofreu os dois pênaltis a favor de sua equipe. Converteu o primeiro, sem chances para Martín Silva. No segundo, porém, já no fim do jogo, bateu fraco e deu ao goleiro uruguaio a chance da defesa. Mesmo assim, o saldo foi bom para ele e péssimo para o Vasco.
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Por Globo Esporte .com