Nesta quinta-feira, 28, será realizada a 19ª edição da Missa do Cangaço, celebração que acontece no Monumento Natural Grota do Angico, com início às 9h. O ato marca o 78º aniversário da morte de Virgulino Ferreira da Silva, popularmente conhecido como Lampião, executado ao lado de sua mulher, Maria Bonita, e de seu bando, depois de emboscada policial. A Grota do Angico fica na unidade de conservação gerida pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), na divisa dos municípios de Poço Redondo e Canindé de São Francisco.
O evento é organizado pela neta de Lampião, Vera Ferreira e integrantes do Museu do Cangaço, com apoio logístico da Semarh e contará com a presença do secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Olivier Chagas, além de moradores locais, amantes do cangaço, professores, alunos e pesquisadores de diversas partes do Nordeste. Este ano, a Filarmônica do município de Itabaiana participará das homenagens e se somará às tradicionais apresentações de grupos enraizados com a história do cangaço.
O Monumento Natural foi criado há nove anos. Desde a sua criação, a unidade recebe visitantes de várias partes do Brasil e do exterior, para a realização de estudos e pesquisas científicas. Além de abrigar o local da história do Cangaço, representa a única unidade de conservação estadual do bioma caatinga.
Morte de Lampião
O bando de Lampião acampou na fazenda Angicos, Sertão de Sergipe, no dia 27 de julho de 1938. A área era considerada por Virgulino como de extrema segurança, longe das vistas das forças policiais. Mas na manhã do dia seguinte, os cangaceiros foram vítimas de uma emboscada, organizada por soldados do estado vizinho, Alagoas, sob a batuta do tenente João Bezerra. De acordo com pesquisadores, o combate durou somente 10 minutos.
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Matéria extraída do Portal Agência Sergipe de Noticias.