O pré- candidato a prefeito de Aracaju pelo PC do B, Edvaldo Nogueira, participou na tarde da última sexta-feira, 10, na Praça General Valadão, do ato “Fora Temer, Contra o Golpe”. Ao lado de diversas lideranças políticas, como Eliane Aquino, sindicalistas, integrantes de movimentos sociais e estudantes, Edvaldo ressaltou a importância da resistência da população contra o governo interino do presidente Michel Temer e o restabelecimento da democracia no país.
“Nós estamos aqui para demonstrar nossa indignação com o que está acontecendo no Brasil. O governo Temer tem trabalhado para liquidar as conquistas do povo brasileiro. Todos os avanços que a classe trabalhadora e os movimentos sociais conseguiram ao longo dos anos estão sendo destruídos. Nós estamos protestando porque a presidente Dilma não tem nenhuma denuncia contra ela. O governo Temer é ilegítimo. Foi um golpe contra a democracia brasileira”, declarou Edvaldo.
A ex-primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, afirmou que o ato é “a forma que a população tem para dizer que não concorda com o governo interino de Michel Temer. “O governo Temer não representa a sociedade brasileira. Nós lutamos muito durante muitos anos para conquistar a democracia. Não vai ser um governo golpista que vai tira-la de nós. Hoje a sociedade está de parabéns. O Brasil inteiro está se manifestando a favor da democracia e o que nós queremos é que ela seja respeitada”, defendeu.
O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, defendeu a mobilização da sociedade para que a presidente Dilma Rousseff possa retornar ao comando do país. “Acredito que a Dilma voltará. Acho que a mobilização nas ruas e nas redes e o trabalho de conscientização junto aos senadores pode reverter o quadro. É preciso que a população compreenda que o projeto de Michel Temer rompeu com dois pactos recentes: o pacto da democracia, firmado na Constituição de 1988, e o pacto da pacificação das classes, inaugurado por Lula, quando, a partir do seu primeiro mandato, todos ganharam e cresceram no país. Precisamos resgatar o governo que foi eleito nas urnas com mais de 54 milhões de votos”, afirmou.
Para a vereadora pelo PC do B, Lucimara Passos “cada dia fica mais forte a indignação da sociedade brasileira” com as medidas do governo interino. “A população se sente enganada a partir de uma administração que começa a partir de um golpe. Na medida em que as ações de governo vão sendo colocadas, fica mais claro ainda esse golpe. É fundamental que as pessoas saiam às ruas. A população não pode permitir que um governo com 7 ministros respondendo por corrupção e com um presidente que está inelegível, por problemas de prestações de contas, seja mantido”, frisou.
O presidente estadual do PC do B, Hallison Souza, ressaltou a importância da união dos movimentos. “É fundamental que os movimentos sociais se mantenham unidos com os partidos de esquerda nessa luta. O governo Temer tenta destruir as garantias adquiridas e retomar com uma política neoliberal antiga que teve como resultado o enfraquecimento da nossa soberania. É preciso que se restabeleça a vontade popular. A partir desses movimentos vamos mostrar para a população brasileira que ela está sendo engana por esse governo Temer”, disse.
Edival Góes, pré-candidato a vereador de Aracaju pelo PC do B, informou que os atos acontecem no país inteiro, inclusive, com indicativo de greves gerais. “O intuito é conseguir colocar a presidente Dilma no lugar que a população colocou. É importante, que a população e os trabalhadores compreendam essa luta política e venham para as ruas ajudar nossa democracia. O nosso país já teve vários episódios de golpe. De 88 para cá, é o período de maior democracia que estamos vivendo e não podemos interromper isso”, disse.
Apoio
Ralyne Braga, estudante de Letras, foi ao ato para demonstrar o seu apoio à presidenta Dilma. “Nós estamos vivendo um momento nos país em que se não houver movimentação e se as pessoas não mostrarem que estão insatisfeitas com o governo nada vai mudar. Acredito que este governo interino se deu através dos interesses de quem estão no poder e não do povo”, avaliou.
O estudante de Arqueologia Nicólas Santos disse que o governo Temer significa retrocesso. “Um dos maiores malefícios desse governo é o enfraquecimento dos movimentos sociais, da cultura, dos direitos das mulheres e do LGBT. Acho importante demonstrar nosso apoio e a mostrar a forma com que esse governo Temer vêm trabalhando contra”, opinou.
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Ascom/Edvaldo