#ForaTemer, Cunha na Cadeia, Não ao Golpe, Nenhum Direito a Menos. Artistas e lideranças do movimento social e sindical manifestaram em verso e prosa, na tarde desta sexta-feira, dia 10/06, que não abrem mão da democracia brasileira e não vão ceder ao golpe.
O presidente da CUT/SE, professor Rubens Marques alertou que o momento é importante para os lutadores do povo que resistem contra o golpe. “Depois do vazamento da fala de Romero Jucá, o diretor da Petrobras, ficou mais do que claro que o único objetivo do Golpe é barrar a Operação Lava a Jato. Dilma não vai barrar a Operação Lava a Jato porque ela não teme. Se esse país tivesse um Judiciário sério, Dilma já teria voltado, mas o Judiciário no Brasil é para perseguir sem-terra, é para perseguir o sem-teto, é para dar multa em sindicato e para perseguir partido de esquerda”.
Rubens Marques defende que o momento não é de desanimar, mas de intensificar a mobilização. “É preciso fazer a CPI do Judiciário, um poder vitalício que não representa o povo, o nosso outro grande problema é a imprensa golpista que deveria pedir registro como partido, porque se comporta como tal. Quem pensa que a luta está perto de terminar pode ter certeza que o debate está começando agora. É tão claro que estamos virando o jogo que o Congresso Nacional já pensa em reduzir o prazo do afastamento de Dilma para ver se concretiza o golpe final agora, portanto não há alternativa se não for ocupando as ruas. Quem pensa que as medidas de Temer que desagradam o povo chegaram ao limite, está enganado. Ali é só o começo, eles estão segurando porque tem eleições municipais daqui a pouco, senão o facão e a vara já tinham comido no lombo da classe trabalhadora, a partir de agora a palavra de ordem é: resistir e avançar”.
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Membro da diretoria executiva da CUT nacional, a professora Ângela Melo reafirmou que lugar de trabalhador é na rua para mudar a conjuntura atual. “Neste momento o movimento sindical tem um papel importante na construção de uma greve geral unindo todas as categorias. O sindicato é fundamental para garantir que os trabalhadores estejam nas ruas, mobilizados pela manutenção e ampliação dos direitos conquistados. O trabalhador precisa estar consciente e preparado para mostrar à população que o Brasil sofreu um golpe de estado, um golpe da imprensa e do STF. E o nosso caminho é a construção de uma greve geral”, Ângela Melo.
Dirigente da CUT/SE e presidente da FETAM, Itanamara Guedes trouxe lideranças de vários municípios sergipanos ao ato. “A palavra de ordem é: se organizar e resistir ao golpe. O governo golpista de Temer atinge em cheio os direitos dos trabalhadores. Mais do que nunca os sindicatos tem que se somar”.
por Iracema Couto, Ascom/CUT