Do G1 SE
A Justiça declarou ilegal a greve do Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed) e determinou o retorno imediato dos profissionais ao trabalho. A informação foi divulgada pela Prefeitura de Aracaju, que ajuizou uma ação contra a paralisação através da Procuradoria Geral do Município.
A multa fixada pelo Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) em caso do descumprimento da ordem judicial é de R$ 20 mil por dia. Segundo a prefeitura, a paralisação resultou em impactos no acompanhamento de cerca de 7,5 mil famílias do Programa de Saúde da Família (PSF).
“A partir da ilegalidade da greve, a esperança é que tão logo o Tribunal de Justiça intime os responsáveis pela paralisação dos médicos do município de Aracaju, os serviços nos postos e hospitais da rede municipal da capital possam ter o atendimento normalizado”, informou a administração municipal.
A categoria que trabalha na rede municipal de saúde já fez várias mobilizações neste ano. De 2 a 12 de maio eles estiveram em greve, o movimento foi retomado novamente no dia 16 de maio e desde então os profissionais estavam paralisados.
Reivindicações
O sindicato informou que o motivo da paralisação foi a falta de diálogo entre a prefeitura e a categoria, que pediu a criação da tabela única de remuneração por horas de serviço e o reajuste salarial.
Segundo o diretor de comunicação do Sindicato dos Médicos de Aracaju, Rodrigo Costa, cerca de 500 profissionais cruzaram os braços e, por isso, aproximadamente 5 mil pessoas ficaram sem atendimento por dia.
Nas Unidades de Saúde da Família (USF) e Centros de Especialidades, localizados no Conjunto Augusto Franco e Bairro Siqueira Campos, a adesão da categoria foi total. Já nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), da Saúde de Aracaju, 50% permaneceram fazendo o atendimento de urgência e emergência.
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