A Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE), certificou Sergipe como área livre da Peste Suína Clássica (PSC), habilitando o estado a exportar a carne suína com menos burocracia. O documento foi entregue na quinta-feira (26), durante a 84ª Sessão Geral da OIE, em Paris, na França.
A inclusão de Sergipe no relatório mundial é resultado da adequação as novas regras de trânsito de suínos estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que contou com o trabalho da equipe de Defesa Animal da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).
“Esse reconhecimento só demonstra a eficácia do trabalho desenvolvido pela empresa, que é um órgão do Governo do Estado, vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pesca, na área de defesa animal”, declarou o presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza de Carvalho.
O estado já possuía a certificação nacional de área livre da doença e vinha tentando o reconhecimento internacional. Além de Sergipe, outros 12 estados, mais o Distrito Federal, receberam o título de área livre da Peste Suína Clássica sem vacinação. São eles: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins, assim como os municípios de Guajará, Boca do Acre, Canutama e Lábrea, estes do Estado da Amazonas.
Peste Suína
Peste Suína Clássica acomete suínos domésticos e silvestres. É uma doença infecciosa, altamente contagiosa causada por um vírus RNA. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) considera como uma enfermidade de notificação compulsória, de alta morbidez e mortalidade, repercutindo no bem estar animal e prejuízos socioeconômicos, sanitários e ambientais.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram.
Matéria extraída do Portal G1 SE.