De acordo com o reitor Antoniolli, receber um governador na sala de reuniões da reitoria da universidade é um dado histórico, pois é a primeira vez que isso acontece. Ele classificou como um momento de interação, de busca de um trabalho conjunto, que é possível graças à linha de pensamento do atual gestor do poder executivo estadual.
“Nós estamos quebrando alguns paradigmas e talvez o mais importante de todos é essa percepção da universidade integrada à sociedade. Por isso, as instituições precisam estar bem articuladas e essa articulação tem rendido muitos frutos para a universidade. Esses pontos têm sido dirigidos para o atendimento da sociedade, porque é assim que tem que ser a instituição, ela não pode ser hermética. E quando ela se abre é nessa direção”, destacou o reitor da UFS.
Para Jackson Barreto, nunca é demais a aproximação do Governo do Estado com a Universidade Federal de Sergipe, pois, segundo o governador, a universidade é o núcleo daqueles que pensam o desenvolvimento de Sergipe. “Participar desse café de trabalho ao lado do professor Antoniolli, dos pró-reitores e da nova vice-reitora a professora Iara Campelo, é repensar o papel do Estado, da universidade e de que forma poderemos atuar conjuntamente para a solução de problemas que interessam à sociedade sergipana e de cuja responsabilidade participa o Governo do Estado e a universidade”, pontuou o governador.
Entre os temas tratados, dois ganharam especial destaque: o crescimento do Hospital Universitário e a diminuição do analfabetismo em Sergipe. O governador e o reitor conversaram bastante a respeito do Hospital Universitário (HU) e da conclusão das obras da sua maternidade, que terá capacidade para 90 leitos, além de uma UTI pediátrica, entre outros serviços.
“Esta é uma obra muito importante para Sergipe e para o Governo do Estado, que precisa atender a demanda de tantas parturientes que a nossa maternidade sozinha não é suficiente para a demanda. É preciso pensar na unidade da nossa bancada no Congresso Federal para ajudar a concluir as obras da construção dessa maternidade, pensar no trabalho de extensão da nossa universidade, e de que forma o Estado pode contribuir”, ressaltou Jackson Barreto.
Segundo o reitor, a principal referência de extensão e integração à sociedade talvez esteja na área da saúde. “E a universidade pela primeira vez olha para a saúde como um espaço de desenvolvimento e integração e assistência à sociedade, mas uma assistência qualificada”, disse Ângelo Antoniolli.
Educação
Durante a reunião, o governador Jackson Barreto sugeriu ao reitor e pró-reitores, especialmente a nova vice-reitora eleita, um projeto voltado para a diminuição do analfabetismo em Sergipe.
“Deixei também com o reitor e com a professora Iara Campelo uma ideia de fazer um projeto para podermos atuar nos municípios sergipanos, onde temos os maiores índices de analfabetismo. Preocupa-me muito deixar o governo em 2018 e não ter contribuído para diminuir o analfabetismo no nosso estado. Então, eu acho que essas conversas comuns são muito importantes porque o Governo do Estado e a universidade têm muito a contribuir com o desenvolvimento de Sergipe e é bom que as cabeças que pensam, pensem de forma conjunta porque o resultado será muito mais forte”, concluiu o governador.
A professora Iara Campelo, primeira mulher a chegar à reitoria, eleita pela comunidade num processo democrático, foi secretária de educação na gestão de Jackson Barreto como prefeito de Aracaju, e conhece a visão do gestor para a área. “Vimos que o Governo do Estado tem total compromisso com a universidade. É importante que a sociedade acadêmica perceba esse compromisso, que não é de ajudar a universidade, mas sim de caminhar junto, de compartilhar o mesmo objetivo”, comentou.
Presenças
Participaram da reunião os secretários de Estado da Educação, Jorge Carvalho, e da Comunicação, Sales Neto, os pró-reitores acadêmicos e administrativos da instituição de ensino.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram
Secretaria de Estado da Comunicação Social
Governo de Sergipe