Entre os cânceres mais recorrentes no público feminino, o câncer de colo uterino está em 2º lugar entre as mulheres e em 3º lugar no Brasil, perdendo para o câncer de mama e intestino. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer em 2014, perdendo para mama, intestino (colon e reto), com taxa de incidência de 15 novos casos em 100.000 mulheres ao ano. A mortalidade pode chegar a 5 casos em 100.000 ao ano.
O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes apontou que em 2016 os casos chegam a 16.340 mulheres com câncer de útero. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais. Atualmente 44% dos casos são de lesões pré-malignas, chamadas in situ. Mulheres com lesões iniciais, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura.
O surgimento e desenvolvimento da doença ocorre através da infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV. Além disso, a falta de higiene e alguns hábitos podem ser fatores predisponentes. O câncer nessa região além do aparecimento do tumor causa lesões que se estendem a vagina, bexiga, paramétrios (tecidos ao redor do colo), bexiga e reto.
“Esse câncer está preferencialmente ligado a relação sexual, quando a mulher está com alguma inflamação vaginal , ela fica mais exposta, pois dependendo do grau de inflamação ela vai apresentar ferida no colo do útero o que deixa a paciente mais vulnerável ao desenvolvimento desse câncer”, esclarece José Carlos Terra, ginecologista do Hapvida Saúde.
Os principais sintomas são sangramento, dor continua na região pélvica, formigamento e inchaço nas pernas, dores nas costas, formigamento, sintomas urinários e dificuldades para evacuar.
Esse é um tipo de câncer que se descoberto na sua fase inicial pode ser resolvido com tratamento, e é facilmente detectado através do exame preventivo, o Papanicolau. O exame preventivo consiste na coleta de secreção do colo do útero, utilizando espátula e escovinha, o material é examinado posteriormente em um microscópio. Esse exame é recomendado a todas as mulheres que já iniciaram as atividades sexuais.
O também ginecologista do Hapvida Saúde, João Manuel, orienta sobre a importância da prevenção:
*A depender da idade da mulher fazer anualmente os exames de colcoscopia e citologia
*Conhecer bem os parceiros sexuais e não abrir mão do uso do preservativo
*Caso o HPV seja descoberto tratar de acordo com orientações médicas
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Da Assessoria de Imprensa