Com o intuito de efetivar as políticas de inclusão social, associadas ao incentivo a leitura, a Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED) promoveu, na última terça-feira, 19, o I Encontro da Rede de Leitura Inclusiva de Sergipe. A Rede, que conta com a participação de diversos segmentos da cultura, entidades públicas e privadas e da sociedade civil, tem como incentivadora a Fundação Dorina Nowill para Cegos.
“A Rede de Leitura Inclusiva é fomentada pela Fundação Dorina Nowill em todos os estados do Brasil. Aqui em Sergipe montamos um grupo que construiu este encontro de hoje. A ideia deste evento é que possamos pensar em propostas e disponibilizar e compartilhar o conhecimento a respeito dos livros acessíveis, não só ligados a deficiência visual, mas a outras deficiências também”, ressaltou a representante do Serviço de Apoio à Inclusão da Fundação, Perla Assunção.
O encontro abriu com a fala oficial da diretora da Biblioteca, Juciene Maria de Jesus e com apresentações artísticas de dança e música, de convidados portadores de deficiência, que mostraram seus talentos e superações através da arte. Na sequência o vereador de Aracaju, Lucas Aribé apresentou uma palestra tendo como tema a “Lei Brasileira de Inclusão e a Leitura”. O evento seguiu ao longo do dia com oficinas, práticas de leituras inclusivas e outros debates.
Para a coordenadora do Projeto Roda de Leitura da BPED, Rosineide Santana, este Encontro é resultado de uma série de ações voltadas para a inclusão, que vem sido desenvolvidos pela Biblioteca nos últimos meses. “Hoje nós entendemos que estas ações precisam ser constantes. Lucas Aribé e sua mãe foram os primeiros a buscar aqui na Biblioteca um espaço ativo de inclusão, e isso nos motivou muito. Antes as Rodas eram pensadas apenas como um instrumento de incentivo à leitura, mas a partir deste contato, começamos a introduzir textos em Braille, trazer interprete de libras e buscar entender as demandas de pessoas portadoras de deficiência”, contou.
A Fundação
Sediada em São Paulo, a Fundação Dorina Nowill, tem se dedicado à inclusão social das pessoas com deficiência visual, há quase 70 anos, por meio da produção e distribuição gratuita de livros braille, falados e digitais acessíveis. A Fundação já produziu mais de seis mil títulos, imprimiu dois milhões de volumes em Braille, mais de 2.700 obras em áudio e cerca de outros 900 títulos digitais acessíveis. Estes materiais são doados para escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.
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Fonte: Ascom / Sec. de Estado da Cultura