O governador Jackson Barreto recebeu na tarde desta segunda-feira, 18, no Palácio de Despachos, o gerente geral da Petrobras em Sergipe, Nilo Duarte, para cobrar uma posição da estatal sobre a possibilidade de autorização para que a Companhia Industrial de Cimento Apodi possa instalar uma nova unidade em Sergipe, especificamente no município de Santo Amaro das Brotas. Na região onde a empresa pretende instalar a nova fábrica também existe a exploração de petróleo.
A reunião foi acompanhada pelo gerente de Planejamento e Controle, José Teófilo de Miranda, e o gerente de Exploração e Produção, Fernando Taboada, ambos da Petrobras. Também participaram os assessores do governo, José Oliveira Júnior, Ricardo Lacerda e Carlos Cauê.
O governador explicou que já se reuniu com a diretora de Exploração e Produção, Solange da Silvana Guedes, e também com a direção da Agencia Nacional de Petróleo (ANP) na busca de encontrar uma forma de executar a exploração conjunta do petróleo e do calcário, entretanto, o impasse permanece há mais de um ano.
De acordo com o governador, o projeto da fábrica de cimento, orçado em R$ 1 bilhão e com previsão de geração de dois mil empregos no início da instalação, está temporariamente suspenso por força do impasse entre a indústria cimenteira e a empresa petrolífera sobre o uso do solo.
Todo o empecilho foi gerado pelo fato de existir três poços de petróleo na região, sendo que um deles ainda está ativado e com capacidade de produção de 40 barris\dia na área onde será explorado o calcário, matéria prima na produção do cimento. Para se fazer a produção do calcário, é preciso que a Petrobras autorize o uso do solo.
“Este impasse, que dura mais de um ano, está prejudicando o estado num momento em que precisamos gerar emprego e renda para superar a crise. Promovemos mais uma reunião para buscar uma solução”, afirmou o governador, ao informar que já ficou acertada uma nova reunião entre o governo, a Apodi e a Petrobras para que todos possam prestar os esclarecimentos sobre o assunto e buscar a melhor solução.
O gerente Geral da Petrobras em Sergipe, Nilo Duarte, afirmou que a empresa quer trabalhar de maneira colaborativa com o estado e destacou que o problema foi gerado sobre a necessidade de realização de um estudo de segurança geomecânica para que a indústria cimenteira possa trabalhar com explosivos na área.
Jackson Barreto recordou que fez um grande esforço para trazer a fábrica para Sergipe e se colocou à disposição do grupo, que é um dos maiores do país, para ajudar na sua instalação.
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