Agricultores do assentamento Moacir Wanderley, localizado no povoado Quissamã, município de Nossa Senhora do Socorro, participaram pela primeira vez da Feira da Agricultura Familiar, realizada no pátio da Secretaria da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), nesta quinta-feira, 14. Os agricultores da comunidade fazem parte de um projeto de agricultura urbana e periurbana implantado pela Seidh, através do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (DSAN), que oferece suporte na produção de alimentos orgânicos em hortas.
Agricultores do Quissamã participam da Feira da Agricultura Familiar. (Foto: Jadilson Simões)
A diretora do DSAN, Lucileide Rodrigues, explica que a iniciativa surgiu devido à necessidade de solucionar dificuldades existentes na comunidade, além de otimizar a incentivar a agricultura orgânica, por meio de hortas. “Esse projeto é de 2011 e, no ano passado, conseguimos concretizá-lo. Hoje, além da estufa e das hortas, também temos um mini-indústria para a produção de doces e alimentos processados, que vai começar a funcionar. O objetivo é que eles plantem para consumo e para venda”.
Ainda de acordo com Lucileide, a Secretaria também disponibiliza o material para viabilizar o trabalho dos agricultores orgânicos. “Ofertamos estrumo, areia preta, sementes, mudas de frutas, produtos de irrigação, aventais, luvas e o que vier a ser necessário. Também prestamos assistência técnica para auxiliar na orientação e monitoramento do serviço. Vamos ao assentamento semanalmente ou, no máximo, quinzenalmente, para verificar a plantação. Eles também recebem capacitação de como fazer o processamento desses alimentos. É um meio que ajuda na geração de renda”, destacou.
Para a agricultora Luci Cláudia Alvez, a participação na Feira da Agricultura Familiar trouxe um resultado significativo. De acordo com ela, antes do início dessa parceria, os trabalhadores não tinham onde vender. “Produzimos cheiro verde, alface, maxixe, coentro e outras hortaliças. Isso é muito bom e esperamos vir mais vezes. Quando a mini-indústria estiver em funcionando, iremos vender os doces aqui também. É um ótimo beneficiamento para o nosso desenvolvimento”, disse.
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Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos – SEIDH
Governo de Sergipe
