Após quatro meses de investigação, a Polícia Federal (PF) dos estados de Pernambuco e de Sergipe prenderam um dos mais procurados traficantes de droga da região Nordeste. O homem, de 34 anos, tinha mandados de prisão expedidos nos estados de Minas Gerais, Bahia, São Paulo, além de Pernambuco e Sergipe. Sua esposa, de 24 anos, acusada por tráfico e associação ao tráfico também foi presa. A dupla é suspeita de movimentar mais de seis toneladas de maconha para esses estados desde 2013. Eles foram detidos no município de Orocó, Sertão pernambucano, na última sexta-feira (26).
Entre o material apreendido, uma pistola calibre 380 com 17 munições intactas (Foto: Divulgação/ PF/ PE)
Os dois, que são casados, estavam foragidos desde 2014, quando fugiram de um presídio em Sergipe. O homem é apontado por fazer uma ponte de distribuição de entorpecentes do Sertão pernambucano e baiano para outros municípios do Nordeste.
“A gente recebe e trabalha com denúncias, mas, nesse caso, foi um levantamento das próprias equipes de Pernambuco e de Sergipe. Acreditávamos que eles seriam donos de uma plantação de maconha próxima ao Rio São Francisco”, informou o chefe de Comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro.
Apesar dos crimes imputados à dupla, nenhum entorpecente foi encontrado no local da prisão. Mesmo assim, ainda foram apreendidas uma pistola calibre 380 com 17 munições intactas, uma moto e oito aparelhos celulares.
Santoro ainda contou que foi preciso ficar de tocaia no mato para prender a dupla em flagrante. “Com ajuda da patrulha rural da Polícia Militar de Orocó, as equipes dos dois estados ficaram esperando madrugada adentro e só fizeram a prisão na manhã”, completou.
Os dois suspeitos foram levados para a delegacia da Polícia Federal em Salgueiro, mesma região do estado, onde foram autuados por porte ilegal de arma. Nesse caso, cabe fiança, porém, como já existem cinco mandados de prisão contra o homem e um contra a mulher em aberto, ambos foram encaminhados para a Cadeia Pública e Presídio Feminino de Salgueiro, respectivamente. Lá, eles ficarão à disposição da Justiça dos estados onde são acusados de cometer os crimes de tráfico e associação para o tráfico.
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Do G1 PE
