O delegado João Batista Santos Júnior assumiu na manhã desta quinta-feira, 18, em solenidade concorrida no Palácio dos Despachos, o cargo de secretário de Estado da Segurança Pública de Sergipe. Logo em seu discurso inicial, João Batista deu a tônica de como será sua administração: “na verdade não preparei nenhum discurso até porque acho que o momento agora não é de fala, é de ação e de ação contundente”.
“A nossa gestão vai trabalhar com estes objetivos: combater a criminalidade e garantir a segurança da população sergipana”, declarou o novo secretário de Segurança, João Batista. (Foto: Marcelle Cristinne/ASN)
Para o novo secretário, a missão mais importante de sua administração será integrar completamente as ações de todo o sistema de segurança pública a fim de garantir a todos os sergipanos “tranquilidade para trabalhar, estudar, tocar sua vida”. Para que isso se efetive dentro do mais curto espaço de tempo, João confirmou que o governador Jackson Barreto lhe deu autonomia total e irrestrita para escolher sua equipe de trabalho.
“O governador Jackson Barreto me deu a responsabilidade de escolher minha equipe e acho que tem que ser assim mesmo. O trabalho tem que ser em equipe e integrado. Não podemos nos dá ao luxo de ficar com picuinha, com briguinhas, com nhenhenhém. Temos é que trabalhar porque a nossa formação foi feita dessa forma, fomos forjados na segurança pública. Nós policiais passamos por concurso e por formação específica e sabemos como trabalhar. A função do secretário de segurança pública é integradora e vamos buscar essa integração a todo custo”, garantiu.
Questionando sobre o que pretende trazer de novo à segurança pública, Batista foi enfático. “Não precisamos reinventar a roda, passamos 5 anos e 8 meses à frente da SSP na gestão do secretário João Eloy e saímos há um ano atrás. Muita coisa que deixamos foi implementada e muita coisa está sendo executada agora. O bom gestor não trabalha com terra arrasada, trabalha sempre analisando o que está dando certo e o que está dando errado. Segurança pública não se faz reinventado a roda ou com planejamentos mirabolantes. Hoje, Sergipe precisa é de presença maciça de polícia nas ruas e vamos tentar conseguir isso com integração de todo o sistema de segurança”, disse.
Principais problemas
Dando um diagnóstico prévio, o novo secretário disse que o combate ao grande número de assaltos a ônibus, redução dos homicídios e aumento do policiamento civil e militar do interior serão suas principais bandeiras. “Temos que estancar esses roubos a ônibus; temos que ter o cuidado com a questão do interior de Sergipe, que está mais complicado que a própria capital. Não podemos ver os nossos pequenos produtores serem roubados, assassinados, furtados”.
Para o secretário, a melhora dessas questões passa por uma série de fatores, dentre elas o aumento do efetivo das polícias. “Felizmente, no início do próximo mês, vamos nomear mais de 300 policiais militares e já estamos trabalhando para chamar os 120 agentes e escrivães da Polícia Civil. Todos esses policiais civis irão, por força de lei, para o interior do Estado. Nosso objetivo maior é levar tranquilidade para todo o Estado, mas com cuidado especial para o interior”.
Outro ponto abordado pelo secretário foi no tocante à prevenção dos delitos. “ Temos é que botar o bloco na rua e mostrar para a nossa sociedade que a polícia está presente, usando a legislação e a força policial, demonstrando que Sergipe não é lugar de vagabundo. Tenho uma visão muito simples dessa questão da criminalidade: entendo que a criminalidade não está ligada a essa questão de crise ou de falta de emprego, pois quando o bandido resolve assaltar, matar, estuprar, ele toma uma decisão a partir de seu livre arbítrio, logo ele tem que entender que vai enfrentar a Justiça sergipana e a força policial. Isso eu não abro mão até porque a minha vida toda foi dessa forma. Nunca tive medo de bandido”.
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Informações da Ascom/SSP/SE
