Sempre que temos no prato algo de que gostamos muito, a tendência é de comermos mais do que o recomendado. Em muitos casos, esse descontrole acontece com doces e alimentos açucarados – e mesmo isso pode ser controlado.
A recomendação diária de consumo de açúcar, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 50 gramas, nem menos, nem mais, visto que o açúcar também ajuda a manter a saúde do organismo. “O equilíbrio é em todos os sentidos. Não adianta reduzir o açúcar, mas manter o consumo excessivo de outros carboidratos e gorduras, por exemplo”, explica Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
Confira algumas dicas da nutricionista Marcia Daskal, proprietária da Recomendo Assessoria em Nutrição, para equilibrar o consumo de açúcar na rotina:
1) Tire o açúcar do cafezinho. Está preparando o café da manhã? Deixe de lado aquela última colherada de açúcar, ou experimente toma-lo sem o sabor doce. Da mesma forma, se estiver preparando um bolo ou fazendo alguma receita que peça muitas colheradas de açúcar, tire uma da conta.
2) Peneire. Antes de jogar na tigela todo o cereal matinal, passe em uma peneira. O excesso de açúcar ficará longe do café da manhã.
3) Meça sempre. Não faz sentido usar duas colheradas de açúcar para adoçar um café ou chá em uma xícara pequena. Diminua as colheradas.
4) Peça a parte. Qualquer bebida solicitada em um restaurante ou bar pode ser adoçada na mesa. Da próxima vez, peça os sucos sem açúcar e adoce apenas o suficiente.
5) Experimente antes. É muito comum que os sucos e bebidas venham adoçadas naturalmente. Antes de colocar o sachê de açúcar, experimente.
6) Leia os rótulos. Sempre que for comprar um produto, procure pela lista de ingredientes. O primeiro item sempre será o que está em maior quantidade, e evite aqueles produtos que tiverem logo de início os seguintes itens: sacarose, glicose, glucose, frutose, maltose, lactose ou xarope.
7) Diário de consumo. Se você é do tipo mais metódico, procure organizar sua ingestão de açúcar em um caderninho. Além de equilibrar o consumo, as anotações ajudam a visualizar os momentos em que o corpo mais pede pelo doce.