O governo do Estado repudia as afirmações de alguns sindicatos de que possui recursos sobrando e que não paga o reajuste dos servidores por que não quer.
Os recursos que eles alegam estar sobrando nas contas do governo são provenientes de convênios para obras e ações específicas que não podem ser desviados para pagamento de pessoal.
Os sindicatos já receberam esse esclarecimento por diversas vezes mas insistem em espalhar essa informação falsa apenas com o intuito de desgastar a imagem do governo perante os servidores.
A situação financeira do governo do estado de Sergipe acompanha a dos demais estados brasileiros e é de desequilibro devido aos altos custos, principalmente com o déficit da previdência social que vem crescendo de forma exponencial nos últimos sete anos.
Esse ano o déficit ficará em torno de R$ 950 milhões e em 2016 a previsão é que passe de R$ 1,1 bi.
O governo do estado está focado em cumprir a meta estabelecida de sair do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal para cumprir os PCCVs acordados com diversas categorias, e para isso, vem fazendo um ajuste fiscal significativo, cortando na carne, diminuindo despesas e enxugando aonde é possível.
Os resultados estão chegando. Há um ano estamos há 3 pontos percentuais do limite prudencial (49,55%). O resultado do segundo quadrimestre deste ano divulgado recentemente demonstra que esse índice caiu para 47,65%,, faltando apenas 1,1% para conseguir chegar na meta que é de 46,55% e poder implementar os planos.
Esses PCCVs irão atender demandas históricas de diversas categorias de funcionários públicos estaduais, mas principalmente, daquelas que mais precisam de valorização e que ganham menos.
Agencia Sergipe de Notícias