O ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) desafiou o prefeito João Alves Filho (DEM) a um debate sobre os problemas de Aracaju. Ele rechaçou a informação de que tenha deixado dívidas com a empresa Torre. Segundo Edvaldo, as faturas dos serviços executados em novembro e dezembro de 2012 (quando ele ainda era prefeito) deveriam ter sido pagas em janeiro e fevereiro de 2013, conforme o contrato em vigor à época.
“Não deixei dívidas. Deixei a continuidade de um contrato. O serviço prestado era pago em até 60 dias após a sua execução. Pelo contrato vigente com a empresa Torre, a Emsurb tinha 30 dias para emitir a nota após o serviço ser executado e mais um mês para efetuar o pagamento. A fatura de novembro de 2012, que venceu em janeiro de 2013, deveria ser paga com o recurso arrecadado no mês. A mesma coisa com o pagamento de fevereiro”, explicou.
Edvaldo afirma que a atual gestão tenta desviar o foco do debate, ao incluir até o pagamento de precatórios na discussão. “Os precatórios já estão na Justiça. Tem um dinheiro específico, que o município destina, para fazer este pagamento, definido em lei. Eu, quando fui prefeito, fiz um acordo com o Tribunal de Justiça, para elaborar uma lista dos precatórios, para ser pago à medida que a prefeitura faça o depósito. Agora, quanto à dívida da atual administração, de quase R$ 20 milhões, porque João não a paga?”, questionou.
Sobre as críticas feitas pelo secretário da Comunicação da capital, Carlos Batalha, o ex-prefeito afirmou que não irá discutir com membros da administração. “Eu não discutirei com secretários municipais. Desafio o prefeito João Alves Filho para um debate sobre este assunto e sobre todos os problemas de Aracaju na hora que ele quiser e onde ele desejar”, afirmou.
Para Edvaldo, “desde que assumiu a prefeitura, há dois anos e meio, João transfere responsabilidades para os outros”. “Ele não foi eleito para isso. João foi eleito com a promessa de solucionar os problemas em seis meses, mas não está tendo capacidade de administrar a cidade. Em mais de 30 anos, Aracaju nunca esteve tão suja, esburacada e abandonada como agora. Nunca ocorreram cinco paralisações da coleta de lixo em menos de 90 dias, como está acontecendo neste momento. Deixei R$ 200 milhões para realização de obras. Não deixei dívidas”, completou.
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Da Assessoria de Imprensa