Treino prático de tiro. Esse foi o foco de um grupo de policiais militares que estará ao longo dessa semana treinando nas dependências da Academia de Polícia Civil (Acadepol). A atividade faz parte do Curso de Habilitação de Oficiais da Polícia Militar (CHO), onde subtenentes passam por treinamento para serem promovidos a oficiais da Corporação.
Na oportunidade, o tenente Maykel Luduvice comentou sobre a importância do treinamento. “Hoje é avaliação do CHO, onde praças da Polícia Militar que chegaram à graduação de subtenentes estão galgando o oficialato. É uma turma diferenciada porque já tem certo tempo de serviço e de experiência. Então serão avaliadas as técnicas utilizadas para efetuar os disparos e o poder de resposta de cada um”, comentou o oficial da PM que coordena o treinamento teórico e prático juntamente com o tenente Humberto.
As várias missões policiais exigem que o policial esteja sempre preparado para prevenir e revidar, a depender da situação. “A decisão do disparo de uma arma de fogo é a mais difícil do policial. Então esse tipo de treinamento possibilita equilíbrio e faz com que o próprio profissional decida o melhor momento do disparo, além da melhor forma de efetuar tal ação. Aqui no treinamento o policial sempre observa o que pode melhorar”, destacou o tenente Maykel.
Para o subtenente Hamilton, que participou do treinamento, a prática de tiro é sempre bem vinda. “É importante porque nosso dia a dia é com arma. O policial tem que estar condicionado a usar o equipamento e com responsabilidade. Cada tiro que precisar ser dado, tem que ser pensado antes. E o policial tem poco tempo para fazer isso, diferentemente do infrator que atira sem pensar. Nós policiais pensamos primeiramente em proteger. Todo policial, seja na esfera estadual ou federal, precisa passar por treinamento de tiro para saber quando utilizar a arma”, pontuou o graduado da Polícia Militar.
No caso da interação entre as Polícias Militar e Civil, os profissionais estão afinados no quesito união entre os profissionais em benefício do combate à criminalidade em Sergipe e proteção ao cidadão. “Os policiais civis e militares estão sempre se encontrado no cotidiano. Quando o policial prende, nós que recebemos nas delegacias, por exemplo. É preciso unir forças”, ressaltou o agente da Polícia Civil e instrutor de tiro Tibiriçá Macedo Santos.
A opinião da Polícia Militar segue a mesma linha, tendo em vista que o trabalho em parceria é voltado para inibir ações delituosas nos 75 municípios sergipanos. “Nós temos um único objetivo: é a Segurança Pública da sociedade. O policial civil é o nosso irmão de arma”, finalizou o tenente Maykel.
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Informações da SSP/SE