Servidores do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) entraram nesta quinta-feira (9) em greve por tempo de indeterminado. Em Sergipe, 19 unidades estão paralisadas e cerca de 2,5 mil pessoas devem ficar sem atendimento. O movimento grevista já se estende por outros estados do país. Durante a greve, os médicos peritos vão continuar atendendo os casos urgentes das pessoas que já estavam agendadas porque conseguir uma vaga para esse serviço chega a demorar meses.
Segundo Joaquim Antônio Ferreira, secretário geral do Sindicato dos Servidores do Previdenciário (Sindiprev), entre as reivindicações na categoria estão a reposição salarial e melhores condições de trabalho. “Durante a greve será mantido 30% do efetivo e quem fez o agendamento vai precisar remarcar a data”, alerta.
Na pauta de reivindicação dos servidores de Sergipe estão: reposição das perdas inflacionárias desde 2012, mudança da data base para 1º de maio, melhores condições de trabalho, realização de concurso público, incorporação de benefícios no vencimento básico, redução da carga horária para 30 horas semanais, paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas e criação de adicional de qualificação.
“Esperamos que o Governo Federal tenha sensibilidade. São sete anos de negociações e esperamos que essa greve acabe logo. O governo apresentou uma contraproposta, mas que não foi suficiente para atender o que foi solicitado”, afirma o sindicalista.
Em nota, o Ministério da Previdência Social (MDS) informa que o beneficiário que agendou atendimento em uma das agências da previdência social e não for atendido deve remarcar. O reagendamento será realizado pela própria agência e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a central no número 135 no dia seguinte à data originalmente marcada. A assessoria de comunicação do MDS, destacou ainda que está aberta à negociação com os grevistas.
Com informações do G1, em Sergipe