Uma bactéria conhecida como ‘klebsiella’ ou KPC que foi detectada em três pacientes das Unidades de Terapias Intensivas (UTI’s) do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Na manhã dessa segunda-feira (8), o Diretor Clínico do Huse, Marcos Kruger, informou que o quadro continua o mesmo desde o início do problema.
Segundo ele, a bactéria se multiplica em ambiente hospitalar. Em um paciente contaminado provoca febre alta e baixa a pressão arterial. Outro sintoma é o suor frio e em poucos dias, se não for tratado, o paciente entra em coma e morre.
“Trabalhamos durante todo o fim de semana para tentar solucionar o problema. Tentar esvaziar o hospital, com a rede horizontal funcionando e há um esforço de todo o corpo clínico no combate dessa bactéria”, afirma Marcos Kruger.
O coordenador também fala das ações que estão desenvolvidas para evitar possíveis superlotações no hospital. “As redes estão operando para tentar tirar os pacientes do Huse, evitando assim, a superlotação. Também foi montada uma sala de situação que está monitorando os pacientes em tempo real e os exames que eles foram submetidos devem ser divulgados hoje”, acrescenta.
Sobre um possível aumento no número de pacientes com a bactéria, o coordenador explica que a equipe está de prontidão ao combate. “Tudo está sendo monitorado e a medida que forem surgindo novas informações, estaremos tomando as providências necessárias para que o quadro desses pacientes não se agrave”, diz o coordenador.
O coordenador pede à população que por enquanto evite procurar o Huse até que o problema seja solucionado. “Ela é uma bactéria perigosa, pode matar e a superlotação é um dos fatores que podem agravar a situação e nós queremos evitar, seguindo os protocolos de segurança e melhorando a atual situação”, finaliza.
Com informações do G1, em Sergipe