Na manhã desta quinta-feira, 30, o vive-governador e secretário de Estado da Casa Civil, Belivaldo Chagas, recebeu os membros do consórcio VLI/Petrobras, gestor do Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), em reunião no Palácio dos Despachos. Foi o primeiro encontro oficial do comitê de investimentos do Porto de Sergipe, que passa a contar agora com a participação do Governo, através de dois representantes indicados pelo governador Jackson Barreto, que são os assessores José de Oliveira Júnior e Ricardo Lacerda.
Compõem também este comitê os representantes da VLI (Valor Logística Integrada), holding da empresa Vale, João Henrique Barbosa Lopes de Melo e Álvaro Pinto Neto, e os membros da Petrobras Paulo Lucena e Luis Eduardo Iocken, que estiveram presentes na reunião. Também participou do encontro o gerente geral do Porto de Sergipe.
O comitê é algo novo no Terminal, que é de uso privativo. Anteriormente, os seus ativos portuários eram de propriedade da empresa Petrobras. Recentemente a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), agência reguladora do transporte marítimo brasileiro, sugeriu uma nova forma de organização para o Porto através de um consórcio formado pela Petrobras e pela VLI. Foi criado um comitê de investimentos, onde o Governo tem parte, com voz e voto para que possa expressar os interesses da economia sergipana nos segmentos que queiram utilizar os serviços do porto.
Na reunião, o vice-governador Belivaldo Chagas assistiu a uma apresentação da operação do Terminal, com suas características e potencialidades, funcionamento, quais são os principais produtos, e já pode começar a discutir ações que possam melhorar e ampliar o setor que é de grande importância para a economia sergipana e nacional. “É um prazer participar desta primeira reunião do comitê, pois teremos, a partir daí, bons frutos. Com a instalação desse conselho, teremos uma somação de esforços na expectativa de realizarmos investimentos crescentes para o estado de Sergipe”, comentou.
De acordo com o assessor especial Oliveira Júnior, a presença do Governo representa uma participação ativa do Estado na sugestão para novos investimentos. “Isso significa que o Governo vai cumprir de uma forma mais otimizada a sua função de indutor do desenvolvimento nas ações que envolvem o transporte de cargas marítimas. Como o terminal era de propriedade da Petrobras, cabia a ela decidir os investimentos, e a Vale atuava apenas como operadora do terminal portuário. A nova estrutura faz com que as duas empresas se associem no empreendimento e, portanto são solidárias na responsabilidade de propor ações de desenvolvimento. Então o que nós esperamos é que a partir de agora is investimentos possam acontecer de forma mais efetiva e o próprio crescimento das ações”, informou.
A partir da posse dos representantes do Governo concretizada hoje, eles passam a periodicamente de forma organizada estar junto a estas empresas conhecendo os seus planos de gestão do porto e transmitindo a posição do governo. “Eu e Ricardo somos os representantes indicados pelo governador, mas estamos nessa tarefa ouvindo simultaneamente o secretário da Casa Civil, o secretário de Desenvolvimento Econômico, que são secretarias diretamente envolvidas com esta atividade”, completou Oliveira Júnior.
O gerente de Engenharia da VLI, João Henrique Lopes de Melo ressaltou a parceria com o poder executivo estadual. “O Governo do Estado é um parceiro na gestão do Terminal Marítimo desde o período da Vale. Agora na gestão do consórcio VLI/Petrobras de forma efetiva, ele contribui não na prospecção de novos clientes, atraindo para o estado a instalação de potenciais atividades econômicas industriais, mas também quando necessário serve de esteio para alguns tópicos associados a questões do próprio terminal junto a órgãos federais. Então é fundamental a participação do governo como elemento de contribuição direta a gestão do terminal”.
O gerente geral de Gás e Químicos da Petrobras, Paulo Lucena, informou que os encontros do comitê se darão trimestralmente, podendo ser antecipados em casos de assuntos mais prementes, quando qualquer uma das partes pode chamar para um encontro emergencial. “O comitê tem a principal função de ver do ponto de vista estratégicos quais são os próximos passos a nível de investimento para aumentar a capacidade de atuação do porto, atrair novos projetos, manter o negócio rentável para as empresas e importante para o desenvolvimento do estado, então um fórum para discutir estratégias conjuntas e chegar num denominador comum, que é aumento do nível de atividades do porto”.Acompanhe o SE Notícias no Twitter e no Facebook
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