Empresários e investidores sergipanos declararam apoio ao projeto de modernização e reforma administrativa do Governo. O ato ocorreu nesta sexta-feira, 12, durante almoço que reuniu empresários do setor industrial, autoridades e o governador Jackson Barreto na sede da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES). Durante o almoço, foi lançado o Guia de Oportunidades para Investidores.Na oportunidade, o presidente do FIES, Eduardo Prado parabenizou o governador Jackson Barreto pelo projeto de modernização administrativa e declarou o apoio da categoria à iniciativa que pretende economizar R$ 249 milhões por ano. “Jackson Barreto é um verdadeiro estadista fazendo essa reforma que foi prometida por muitos e nunca havia sido executada. O governador tem o apoio da Federação das Indústrias de Sergipe”, declarou.
O projeto de medidas para modernizar o Estado e reduzir despesas foi apresentado à imprensa na última terça-feira, 09, e abrange a fusão nove secretárias e a extinção de todas as subsecretarias. Encaminhada para apreciação e votação dos deputados estaduais, a reforma extingue todos os cargos de Secretário Adjunto do governo e cria a função de Secretário Executivo em nove secretarias. Com os cortes, a meta é economizar mais de R$ 20 milhões por mês.
Jackson Barreto agradeceu o apoio da FIES e realçou a importância do diálogo com a classe industrial para manter Sergipe nos trilhos do desenvolvimento.“Muitas vezes é preciso cortar na carne e ter a coragem de assumir o papel de modernizar o estado”, disse Jackson, que agradeceu ainda o apoio da Associação Comercial de Sergipe (Acese) na reforma administrativa.
Segundo o presidente da Acese, Alexandre Porto, a modernização está sendo feita de forma corajosa pelo governador. “Acho que a gente precisa ter a clara compreensão de que a economia mudou e as relações do poder publico têm mudado com o passar dos anos, é preciso enquadrar a máquina à realidade atual. Acho que o governador Jackson Barreto está enfrentando um problema que vem ocorrendo há muitos anos no setor púbico de um modo geral, em todo o país, e que precisava ser feita em algum momento. O enxugamento da máquina, a redução dos cargos em comissão eram propostas discutidas pelas classes empresariais, ditas ao governador durante sua campanha. É uma medida acertada”, declarou.
Sindicalistas
Ao longo da semana, outras entidades defenderam a reforma. O Sindicato dos Servidores do Serviço Público do Estado (Sintrase), que representa quase 20 mil servidores, elogiou o projeto de contenção de despesas, que quando executado permitirá a implantação plena do Plano de Cargos, Salários e Vencimentos (PCCV) da base do serviço do público.
“Sou a favor da reforma, sim. Precisamos realmente reformular a máquina e saber como os servidores ficarão. Concordo plenamente”, afirmou o presidente da entidade, Waldir Rodrigues.
Já o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijus), Plínio Pugliesi defende a redução dos cargos comissionados e o fim das incorporações salariais. “Temos consenso no que diz respeito à redução de cargos e fim das incorporações de cargos de comissão e funções de confiança. Essa é uma luta antiga da categoria. Acreditamos que o governo precisa dialogar com os sindicatos para que a reforma deixe de ser temida pelos servidores e passe a ser construída”.
Representante do Sindicato dos trabalhadores na área de Saúde, Augusto Couto acredita que a modernização da máquina administrativa é necessária. “O governo tem que fazer o esforço para sair do limite prudencial. Acreditamos que a reforma irá modernizar o Estado e ajudará na implantação de nosso Plano de Cargos”, disse Couto, cujo sindicato representa 2.500 servidores da saúde, entre técnicos administrativos e auxiliares de enfermagem.
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