Por Cássia Santana*
O pedreiro Mário César Santos de Oliveira foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da adolescente Laísa Santos Andrade, 16, que teve morte provocada por asfixia. O crime foi cometido no ano passado e o corpo da vítima foi encontrado no dia 11 de junho do ano passado, enterrado em um areal em região da zona rural do município de São Cristovão.
O pedreiro foi a júri popular nesta quarta-feira, 19, no Fórum de São Cristovão, mas a sentença ainda não foi divulgada. O juiz Antonio Cerqueira de Albuquerque, presidente do Tribunal do Júri, concedeu o direito ao réu de recorrer à sentença em liberdade.
O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público, reconhecendo a materialidade e a autoria do delito e que o crime teria sido cometido por mera satisfação sexual. “Quanto ao motivo do crime, induzem a prática de satisfação lascívia”, conforme texto destacado na sentença assinada pelo juiz.
De acordo com os autos, o réu teria aproveitado a ausência dos pais da vítima para praticar o crime e ainda teria transportado o corpo em uma “mula” para enterrá-lo em um areal. Em decorrência da morte da adolescente, o réu foi condenado a 20 anos de prisão, pena que foi acrescida em mais dois anos pela ocultação do cadáver.
Por Cássia Santana , do Portal Infonet
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