Na tarde desta segunda, 17, os servidores se reuniram em Assembleia Geral e avaliaram a postura do presidente do TJSE como contraditória, já que de acordo com eles, o mesmo tempo em que alega falta de recursos para valorizar e para pagar o 13º salário, irá investir no reajuste dos cargos comissionados.
Os servidores classificaram ainda a postura do Presidente do Tribunal como autoritária, porque além de ter passado o ano inteiro ignorando as demandas da categoria, rompeu o diálogo no primeiro dia que apresenta a sua proposta, tolhendo a possibilidade de qualquer avaliação dos servidores.
Os presentes na Assembleia Geral decidiram: dia 24/11 (segunda-feira), começar greve por tempo indeterminado, considerando que a negociação foi rompida pela gestão do TJSE no primeiro dia que apresentou o seu posicionamento e frustrou qualquer possibilidade de diálogo com os servidores.
Reafirmar as reivindicações da pauta, mas propor uma ‘contraproposta provisória’, para selar um pacto de transição entre a atual e a próxima gestão que governará o TJSE, propondo os seguintes termos: congelamento imediato dos valores de todos os cargos em comissão; concessão do percentual de 8% no Vencimento Base dos servidores efetivos; manutenção do aumento de 9,65% no Auxílio Saúde de todos os servidores e 12% para os acima de 60 anos; e isonomia definitiva entre os valores do Auxílio Alimentação pago aos servidores efetivos e magistrados.
Considerando o Auxílio Moradia pago aos magistrados sergipanos em valor maior que os salários dos servidores efetivos, requerer à Presidência do TJSE a desocupação imediata das unidades residenciais existentes nos fóruns do estado de Sergipe, para que sejam dadas destinação pública na utilização dos seus espaços; e requerer à Presidência do TJSE a apresentação de comprovantes de despesas com moradia dos juízes que recebem o benefício.
Fonte: Assessoria