Quando estabelecimentos se adequam às normas de legislação sanitária em vigor, levando melhores serviços aos consumidores, é sinal de que o trabalho de fiscalização promovido pela Vigilância Sanitária de Aracaju surte efeito.
Este é o caso de bares e restaurantes da situados na Rodovia José Sarney. Em maio, os locais foram alvo de inspeções em que foram observadas diversas inadequações, como panelas, colheres de pau e tábuas de cortar carne em visível estado de desgaste e inaptidão para o uso. Hoje, os agentes sanitários retornaram aos estabelecimentos e constatam que na maioria dos bares e restaurantes as pendências foram solucionadas, cozinhas estão rotineiramente higienizadas e os materiais de manipulação de alimentos estão em condições para uso, sem riscos de contaminação.
A gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária de Aracaju, Nazaré Aragão, destaca que os agentes sanitários do município têm o sentimento de dever cumprido quando os estabelecimentos aderem à conduta certa. “Ficamos satisfeitos, pois quem presta serviços deve estar consciente dos riscos, prevenir contaminações e pensar sempre no bem estar do cliente. Essa é uma questão de saúde pública e também de respeito às pessoas que consomem. A missão da Vigilância é justamente zelar pela saúde de todos e garantir que as normas e cuidados sejam cumpridos”, explicou Nazaré Aragão.
A gerente reforça que com auxílio dos órgãos como Procon Municipal, Procuradoria e Ministério Público, os bares da Aruana também têm sido pressionados e são cobradas adequações estruturais como a construção de banheiros para uso dos clientes. “Recentemente, foi emitido o prazo judicial de 30 dias para que sejam providenciados banheiros em três bares que estavam irregulares”, revelou.
O coordenador da Vigilância Sanitária de Aracaju, Ávio Britto, reforça que nas próximas semanas as ações de fiscalização continuam em caráter sigiloso em diversos pontos da cidade e em outubro também acontecerá o retorno dos agentes a outros locais já fiscalizados como 52 pizzarias na capital. “Aquelas pizzarias que ainda não tiverem se adequado correm o risco de serem envolvidas em processos que podem levar a sanções maiores como interdição e até mesmo notificação do Ministério Público do Estado sobre a gravidade daquela conduta”, explica.
Com informações da Assessoria