Parte dos funcionários dos Correios cruzaram os braços em Sergipe desde a quinta-feira (18), em uma tentativa de pressionar a direção do órgão a ofertar um reajuste salarial maior à categoria. Eles também estão pedindo a realização de um novo concurso público para contratação de 500 novos carteiros.
A greve tem adesão de 3% dos servidores, o que corresponde a 31 dos 1.050 trabalhadores do estado, segundo a direção dos Correios no estado. A expectativa é que os serviços não sejam afetados. “O número é pequeno e não vai comprometer o nosso serviço. A empresa já foi avisada com antecedência sobre esta possibilidade e preparou um plano que ainda não será usado, mas caso necessário vamos colocar em prátoca”, garante o assessor de imprensa, Ginaldo de Jesus.
Sergipe é um dos cinco estados que aderiram à greve, segundo o sindicato. A mobilização reivindica garantia de que os Correios não serão privatizados, mais funcionários e reajuste de oito e meio por cento.
“Aderimos a paralisação nacional e lutamos por melhores condições de trabalho”, disse Sérgio Lima, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Sergipe.
Entre as reivindicações dos trabalhadores está ainda a revisão da área atendida por cada profissional, pois segundo eles o atraso frequente das correspondências tem ocorrido porque os profissionais não têm dado conta do serviço. O reajuste salarial requisitado pelos grevistas é de 8% de aumento real e outros 11,93% relativos a supostas perdas salariais do plano real, mas a única proposta apresentada pela direção da entidade foi um reajuste de 6,5%.
A assessoria de imprensa dos Correios informou também que hoje haverá uma audiência no Tribunal Superior do Trabalho e é provável que seja assinado um acordo. Já que, na última negociação, 28 dos 35 sindicatos de todo o país aceitam as propostas do TST.
Com informações do G1SE