Após a morte de um carroceiro no início da manhã desta segunda-feira (25), por falta de atendimento médico, segundo populares, a Unidade de Saúde da Família José Soares Figueiroa, no Conjunto Eduardo Gomes, São Cristóvão, está com as portas fechadas . A população que buscou os serviços em saúde teve que voltar para casa sem ser atendida.
O fechamento da unidade ocorreu após a morte de um carroceiro de 53 anos. Ele procurou a unidade de saúde sentindo fortes dores no abdômen por volta das 2h. Sem atendimento médico, ele morreu na carroça na frente da urgência do posto.
Com as portas da unidade fechadas, os pacientes que buscavam os serviços médicos ficaram prejudicados. A atendente Jucimara da Silva,foi até a Unidade de Saúde para que a filha doente fosse assistida por um médico. No entanto, a viagem foi perdida.
“Ela está com febre, dor no corpo e não come. Vim aqui para consulta-la, mas não tem ninguém. E o pior é que não avisam nada. Isso só mostra o quanto que nossa saúde está abandonada. E ninguém faz nada em relação a isso”, critica Jucimara.
A dona de casa Maria Aparecida também foi prejudicada pelo fechamento nesta manhã da Unidade de Saúde da Família José Soares Figueiroa. Precisando tomar remédios controlados para os nervos, ela foi até o posto buscar a medicação que ela recebe de forma gratuita. Sem atendimento, Maria espera contar agora com a ajuda divina.
“Aqui é mesmo muito difícil. A gente não consegue nem contar com médicos. Agora, sem os meus remédios, vou ter que esperar por Deus. Por que com essa situação, só Jesus na causa”, diz a dona de casa.
A assessoria da comunicação da Secretaria Municipal da Saúde de São Cristóvão preferiu não comentar o caso.
Com informações do G1SE