Desabamento do prédio na Coroa do Meio, completa um mês nesta terça-feira 19. (Foto: Jadilson Simões)
Completa hoje um mês do desabamento do prédio na Coroa do Meio. O laudo que poderá apontar as causas do desabamento já está sendo elaborado, mas por conta de sua complexidade deve demorar pelo menos mais 15 dias para ser finalizado. Segundo o delegado Valter Simas, responsável pela Delegacia de Turismo e que está à frente do inquérito policial sobre o desabamento do prédio, já foram ouvidas dez pessoas envolvidas no caso.
O delegado informou ainda que aguarda somente o laudo técnico para concluir as investigações. “Já foram ouvidas dez pessoas, mas infelizmente não posso adiantar nada pois estou aguardando o laudo técnico que o Instituto de Criminalística está elaborando com a ajuda do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Sergipe (Crea/SE)”, explicou.
Um grupo de perícia responsável pela análise de todo o material coletado referente ao desabamento está responsável pela fabricação do único laudo que constará no inquérito policial. As ações do grupo vão ser gerenciadas pelo coordenador da Câmara de Engenharia Civil do Crea/SE. A entidade de classe participa da comissão com cinco engenheiros civis, todos profissionais registrados na instituição. Além destes, também integram a comissão um perito da Defesa Civil Municipal, outro da estadual, um da Secretaria de Estado da Segurança Pública e um do Corpo de Bombeiros Militar.
Segundo o presidente do Crea/SE, Jorge Silveira, o laudo ainda está em andamento. “Os profissionais estão realizando a coleta de amostras para análise em laboratório. Ainda falta o serviço topográfico e a sondagem do terreno. A análise topográfica já foi iniciada, já a parte de sondagem uma empresa deverá ser contratada para fazer o serviço. Mas já foram entregues ao delegado as cópias dos projetos que compõem a obra, a exemplo do arquitetônico, estrutural, de fundações, de combate a incêndio, hidráulico e elétrico”, disse.
Ainda segundo Silveira, a demora na confecção do laudo se deve ao enorme número de amostras coletadas, como pedaços de concreto, aço etc. “Depois de colhido todo o material necessário, os profissionais precisam fazer a análise em laboratório para verificar a qualidade do material utilizado, a resistência, o tipo de concreto, de aço etc. Depois disso é que vai haver a elaboração do laudo propriamente dito”, frisou o presidente do Crea/SE.
Com informações de Grecy Andrade/ Equipe JC
