“Fizemos o Estado avançar. O que nós queremos agora é preservar as conquistas do povo e fazê-las avançar cada vez mais”. Assim resumiu o governador Jackson Barreto (PMDB) ao ser questionado sobre os motivos pelos quais decidiu disputar a reeleição ao governo do Estado. A entrevista foi concedida ao Jornal do Estado 1ª Edição, apresentado pela jornalista Amália Roeder e exibido pela TV Atalaia. Esta semana, a emissora está realizando uma série de entrevistas com os postulantes ao Executivo estadual e, seguindo a ordem definida por sorteio, Jackson é o quarto candidato a expor por que quer governar Sergipe.
Jackson estava bem à vontade e demonstrando bastante segurança na abordagem dos temas propostos. “Nós estruturamos o Estado, fizemos avançar, vamos garantir o andamento dessas conquistas que o povo obteve com esse Governo. Nesses oito meses que assumi o Governo, estamos trabalhando e praticamente mudamos a dinâmica, fizemos o Estado andar. Até o ano passado já se falava que o futuro governador já estava escolhido e as pesquisas hoje dizem que estamos em primeiro lugar graças ao trabalho e respeito que temos pela população. Estruturamos o Estado, agora precisamos cuidar das pessoas, do povo, dar atenção à nossa população”, destacou o peemedebista.
Jackson também reforçou que o projeto encabeçado por Marcelo Déda em 2006 começou a transformar Sergipe, que se encontrava abandonado. “De lá para cá o Estado avançou muito, se construiu mais de 1.600 quilômetros de rodovias, escolas, hospitais, se valorizou muito o salário dos policiais militares, o Estado, do ponto de vista da sua economia, ficou sólido, passamos a ser o maior gerador de empregos proporcionalmente no Brasil, temos o melhor PIB per capta do Nordeste”.
O governador também comentou sobre o afastamento e morte do saudoso Marcelo Déda e sobre o seu novo estilo de governar. “Déda ficou um tempo afastado em decorrência de uma cirurgia, mais tarde o drama com a saúde dele todos nós já sabemos e a sociedade acompanhou de forma profunda. Nesse período, o Estado ficou lutando, um pouco paralisado em função da saúde do governador. E eu tive que assumir o Governo e avançar. As pessoas sabem do meu estilo de trabalhar, de fazer o Estado avançar, de mexer com todas as pedras para melhorar a qualidade de vida da população”, disse, ao lembrar da época em que foi prefeito de Aracaju, nos anos 80 e 90, quando construiu 23 escolas em Aracaju e zerou o déficit escolar. “Os estudantes da periferia não tinham escolas para estudar e os coloquei na sala de aula para qualificar os filhos do povo”, completou.
Saúde
Ao ser perguntado sobre como pretende resolver as questões da saúde pública, Jackson foi categórico. “Avançamos muito nessa área, precisamos, agora, cuidar e dar um atendimento melhor às pessoas para preparar nosso futuro. Quando nós assumimos o Governo, na primeira gestão de Marcelo Déda, encontramos um Estado completamente desestruturado, hospitais fechados. Então, nós construímos e reformamos hospitais regionais como de Propriá, Estância, Socorro, Lagarto, este último que agora passará a ser um Hospital Universitário, dando suporte ao campus da Universidade Federal. Nós encontramos o Estado sem nenhuma UTI no interior, hoje temos UTI em Estância, Itabaiana, Lagarto, construímos 87 das 102 Clínicas de Saúde da Família, além de unidades de pronto atendimento. O que nós vamos fazer é cuidar das pessoas, dar melhores condições para que estas unidades possam funcionar. É evidente que essa área precisa de recursos e o Governo Federal precisa compreender que a realidade de Sergipe hoje na saúde é uma outra realidade, avançamos muito e precisamos preservar”.
Parceria com Dilma
No que concerne ao relacionamento com o governo federal, Jackson disse que há bom clima e que vai atrás de recursos, principalmente para o setor da saúde pública. “Nós estamos trabalhando bem com a presidenta Dilma Rousseff, estamos aguardando que sejam ampliados recursos como foi prometido. Estamos indo a Brasília constantemente, nos preocupamos com a questão da saúde”.
Jackson também observou que o Estado avançou significativamente na geração de empregos e investiu no homem do campo, fomentando a agricultura e agroindústria. “Somos o Estado maior gerador de empregos proporcionalmente e isso se deve às políticas públicas que foram implantadas, além da agricultura familiar e fomento da produção de milho. Dentro de uma visão que quer se preocupar com a vocação da região, ajudamos o baixo São Francisco, melhorando a produção de arroz, distribuindo sementes aos pequenos rizicultores e agricultores, estamos cuidando da nossa Bacia Leiteria lá no Sertão que tanto nos orgulha. Nosso objetivo é cuidar das pessoas para garantir um futuro melhor para todos”.
Diálogo com prefeitos
Ao final da entrevista, ao ser perguntado sobre como será o relacionamento com os demais prefeitos, Jackson disse que o governo de Sergipe mantém, indistintamente, uma relação republicana com todas as prefeituras, sem olhar o partido. “Temos trabalhado em todos as prefeituras de forma republicana, independentemente da cor partidária, para avançarmos. Não tem um município em Sergipe que não tenha uma ação, uma obra, uma presença do governo do Estado. Temos como exemplo o processo para levar o campus da UFS para o interior, porque só tínhamos em Aracaju. Hoje temos em Laranjeiras, Itabaiana, Lagarto, e agora levamos o campus para o Sertão, em Glória. Sem falar das escolas profissionalizantes que estão qualificando os jovens, a exemplo da Escola profissionalizante em construção em Carmópolis, na área de Petróleo e Gás, pensando no futuro dos filhos do povo”.
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Da Assessoria de Imprensa