Foi iniciada no último dia 12 de junho pela Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) a Operação Festejos Juninos. A ação tem o intuito de coibir a atitude de condutores que insistem em beber e depois dirigir e reduzir os índices de acidentes de trânsito, visando principalmente os festejos alusivos ao São João e à Copa do Mundo.
Na capital sergipana, as blitzes da Lei Seca têm se concentrado nas proximidades do Forró Caju, no Centro. Em cada operação tem sido escalado um efetivo médio de dez policiais militares, com o apoio de quatro carros e duas motocicletas.
No período de 12 a 24 de junho foram registrados 249 autos de infração. Desse total, 17 condutores foram enquadrados na Lei Seca, sendo aplicadas quatro medidas administrativas e 13 prisões em flagrante. Também foram recolhidas 33 CNHs e 61 CRLVs. Além disso, 73 veículos foram removidos ao pátio do Detran, localizado no bairro Santa Maria, por apresentarem irregularidades diversas, a exemplo de licenciamento atrasado e lacre de placa violado. No mesmo período do ano passado, 23 condutores foram autuados por embriaguez, destes, 18 foram presos.
Somente na noite do São João, dia 24, foram registrados 47 autos de infração. Dois condutores foram presos por ultrapassar o limite de álcool por litro de ar expelido dos pulmões – 0,40 e 0,42mg/l. Cinco CNHs e sete CRLVs foram recolhidos e 13 veículos foram levados ao pátio da autarquia.
De acordo com a Ten. Fabíola Goes, chefe do setor de fiscalização, controle e triagem da CPTran, o objetivo da operação este ano é evitar os excessos decorrentes das comemorações dos jogos da Copa do Mundo e alertar sobre os perigos da combinação entre álcool e direção.
“Nos grandes eventos, o intuito da CPTran é realmente fazer com que a população se sinta no dever de cumprir a legislação de trânsito, sempre com o propósito de salvar vidas. É importante alertar também que os locais das blitzes não são fixos. Nas próximas operações, nós poderemos escolher outras localidades para dar continuidade as nossas ações”, destaca a Ten. Fabíola.
Fonte: CPRv