Ingrediente fundamental da culinária junina, o milho se firma como uma das principais culturas agrícolas de Sergipe e coloca o estado como o segundo maior produtor do Nordeste, com uma produção de pouco mais de 700 mil toneladas do grão. Conforme dados do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, nossa produção em 148.289 hectares perdeu apenas para a Bahia.
Desenvolvida nos municípios de Carira, Simão Dias, Poço Verde e Frei Paulo, a cultura do milho conta com incentivos do governo para se consolidar como segmento de mercado – e não mais como atividade de subsistência. O apoio se dá através de assistência técnica por meio da Emdagro, da distribuição de sementes e da mecanização agrícola.
O programa de Distribuição de Sementes é voltado para o pequeno produtor e visa fortalecer a agricultura familiar. Este ano, a Secretaria de Estado de Agricultura anunciou que vai investir R$ 2,5 milhões na aquisição total de 500 toneladas de sementes de milho e de feijão, das quais, 400 toneladas são milho. A acão beneficia 40 mil agricultores familiares, incluindo aí os quilombolas e os indígenas.
Outro fator que contribui para esse crescimento substancial é o programa de mecanização agrícola. Através da liberação de 42 mil horas de trator, os agricultores cadastrados na Emdagro terão suas terras preparadas para o plantio.
Essa não é a primeira vez que a produção do milho bate recorde. Em 2010, a produção sergipana cresceu mais que em quase todos os estados do país. Primeiro colocado no Nordeste, naquele ano Sergipe cresceu menos apenas que o estado do Mato Grosso do Sul, conforme a pesquisa ‘Produção Agrícola Municipal – 2010’, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o IBGE, o milho hoje é a cultura agrícola que ocupa maior território e possui maior valor de produção em Sergipe. Pelos dados da ‘Produção Agrícola Municipal – 2010’, a produção sergipana de milho obteve o valor de R$ 335milhões, enquanto a laranja chegou aos R$ 223 milhões e a cana aos R$ 188milhões.
Com relação à área ocupada, o ranking não muda, cabendo ao milho 204,8 mil hectares, enquanto a laranja ocupa 54 mil e a cana 46,6 mil hectares.
* Do G1SE com informações da ASN