A Central de Abastecimento de Aracaju (Ceasa), no bairro Getúlio Vargas, pode fechar as portas devido à falta de estrutura. Ausência de serviço de saneamento básico de qualidade, falta de rampas de acessibilidade e principalmente a proliferação de insetos e ratos foram as principais irregularidades apresentadas nesta sexta-feira (20) pelos técnicos da Vigilância Sanitária e Defesa Civil Municipal durante audiência pública realizada na sede do Ministério Público do Estado de Sergipe (MPE).
A administração da Ceasa agora possui um prazo de 40 dias corridos para sanar que incomodam consumidores e órgãos de fiscalização. “Após esse prazo a vigilância sanitária deve fazer uma nova fiscalização e inspeção da área e encaminhará relatório ao Ministério Público”, disse o coordenador da Vigilância Sanitária Municipal, Avio Batalha de Britto.
Ainda de acordo com Avio Batalha de Britto caso não sejam não sejam cumpridas as medidas emergenciais contidas no termo de audiência dentro dos próximos 40 dias, existe a possibilidade e a Ceasa ser interditada por tempo indeterminado.
“Não é de hoje que nós estamos alertando o governo e os administradores da Ceasa quanto a necessidade de buscar soluções imediatas para os problemas da central de abastecimento que não são recentes. Ano passado nós já havíamos concedido prazos e infelizmente o que podemos perceber é que eles insistem em permanecer causando risco para a saúde da população e dos próprios vendedores”, disse o coordenador durante a audiência no MPE.
Com informações do A8SE