Em Sergipe, o Dia Nacional de Defesa do Rio São Francisco foi marcado pela soltura de 30 mil alevinos na cidade de Neópolis, no Baixo São Francisco sergipano. O peixamento realizado nesta terça-feira (3) contou com a participação de alunos do Centro Educacional Municipal Tiradentes e foi uma das atividades realizadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para marcar a data no estado.
Os alevinos foram inseridos em um trecho do rio que atravessa a zona urbana de Neópolis. Para o peixamento, foram utilizados juvenis das espécies curimatã, piau e pacamã doados pelo Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba, operado pela Codevasf em Alagoas. Realizada em parceria com a prefeitura de Neópolis, a ação envolveu os estudantes em uma atividade de caráter ambiental e educativa.
A soltura de alevinos no rio foi precedida de uma palestra proferida pelo gerente regional de Revitalização da Codevasf em Sergipe, Oscálmi Porto Freitas, que destacou os diferentes benefícios proporcionados pelo São Francisco para a população ribeirinha e orientou os estudantes a preservarem o rio diariamente. Durante a apresentação, ele falou rapidamente sobre as ações da Codevasf voltadas à revitalização da bacia hidrográfica do São Francisco em Sergipe.
“O rio São Francisco é fundamental para a população porque fornece água para consumo, agricultura e pesca. Por isso é importante que cada um de nós faça a sua parte e contribua para preservar o rio”, declarou Oscálmi.
Para revitalizar a bacia hidrográfica do São Francisco, a Codevasf está investindo no estado R$ 56 milhões na implantação de sistemas de esgotamento sanitário em 11 municípios sergipanos. Estão em andamento também a elaboração de projetos para coleta e tratamento de resíduos sólidos no Baixo São Francisco sergipano e a doação de uma área de 85,3 hectares para preservação da Caatinga.
O Dia Nacional de Defesa do Velho Chico foi instituído pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), que criou a campanha “Eu viro carranca pra defender o Velho Chico”. Foram realizadas barqueata, peixamento, debates e mobilizações envolvendo pescadores, comunidades indígenas, quilombolas, pesquisadores, estudantes e gestores públicos em toda a extensão da bacia hidrográfica. A proposta da campanha é alertar a população para os problemas enfrentados pela bacia do São Francisco e incentivar boas ações em favor do rio.
Fonte: Codevasf