Com a finalização do cadastramento dos usuários do Centro de Atenção à Saúde (Case) no sistema Hórus Especializado, do Ministério da Saúde (MS), a unidade terá novo horário de distribuição de senhas, que será das 7h às 13h, sem interrupções, a partir desta segunda-feira (02). Já o horário de funcionamento da unidade permanecerá das 7h às 17h.
“A finalização do cadastramento dos usuários já permite notarmos uma redução do tempo de atendimento. No período de recadastramento, tínhamos um movimento muito grande de usuários em espera às 12 h e, atualmente, o atendimento nesse horário já está quase finalizado, o que nos permite distribuir a senha das 7h às 13h ininterruptamente”, diz Jane Curbani, coordenadora do Case, que reforça sobre a importância do sistema Hórus.
”O sistema foi implantado para dar mais agilidade e eficiência para a dispensação de medicamentos, proporcionando o acompanhamento do abastecimento, consumo de medicamentos e o controle de todas as etapas do componente especializado da atenção farmacêutica”, explica.
Outra ação que tem garantido mais agilidade e humanização no atendimento da unidade é o sistema de setorização das senhas. “Quando o usuário chega no Case, recebe uma senha para ser atendido conforme o serviço que necessita: dispensação de medicamentos, perícia, renovação de cadastro, órtese, prótese e Meios Auxiliares de Locomoção (OPMs)”, afirma Jane Curbani.
Como utilizar os serviços do Case
O Case é um serviço gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) que dispensa os 264 itens do componente especializado de acordo com a portaria 1554/2013 do Ministério da Saúde. “Para ter acesso a esses itens, o paciente deve se cadastrar no Case levando Carteira de Identidade, CPF, Cartão SUS, prescrição médica e um laudo de solicitação preenchido pelo médico. Em seguida, ele passará por uma perícia, que tem data e horário marcados”, explica Jane Curbani.
“O Case recebe quase mil novos usuários por mês. Entre os mais de 23 mil ativos que recebem medicamentos de uso contínuo e de alto custo, 1/3 deles são provenientes de demanda judicial e recebem medicamentos que não constam na portaria do Ministério da Saúde. Essas demandas judiciais não fazem parte do dimensionamento do serviço feito pela Secretaria de Estado da Saúde”, afirma Luciana Alves, coordenadora de Atenção Especializada da SES.
Fonte: Agência Sergipe de Notícias